Lissauer ameaça corte de pontos de deputados faltosos

34 vetos estavam previstos para serem analisados na pauta de hoje na Assembleia Legislativa de Goiás. No entanto, pela segunda vez, a votação dos vetos do governador não ocorreu por falta de quórum. O presidente da Casa, Lissauer Vieira (PSB), reclamou da ausência dos deputados da base, e ameaçou corte de ponto dos faltosos.

Durante a sessão mais de 30 parlamentares estavam em plenário, mas durante a votação havia apenas 18 deputados estavam presentes.  A oposição tem feito obstrução da pauta. Lissauer Vieira diz que a oposição está no papel dela, mas criticou a ausência da base governista.

“A oposição está fazendo o papel dela, é direito dela obstruir a pauta. Não podemos reclamar um minuto sequer da oposição. Os deputados da base do governo precisam ter a responsabilidade de estar aqui no plenário, de participar mais das sessões, votar as matérias importantes, os vetos, seja qual matéria for e a oposição está fazendo o papel dela, eu respeito totalmente o papel de obstruir que eles têm feito, é natural, é assim que funciona o parlamento”, declarou o presidente.

Lissauer Vieira diz que tem tentado conversar com os deputados para que compareçam em plenário. Ele relata que dará na próxima semana uma última chance aos deputados para que estejam votando as matérias, se não houver quórum suficiente, ele promete implantar o corte de ponto de deputados.

“Cada um precisa ter a sua responsabilidade de estar aqui nos horários das sessões. Tenho falado isso. Sempre sou cobrado pela imprensa a questão do corte de pontos dos deputados. Eu nunca cogitei isso, sempre falei que preferiria o diálogo. Mas o diálogo está esgotando. Na semana que vem se não der quórum novamente, eu vou instituir o corte de ponto para deputados que não estiverem presentes em plenário. Não tem outra saída, precisamos fazer andar as matérias, a Assembleia não pode ficar parada e alguns deputados não estão tendo o compromisso de estarem em plenário. Nós vamos esgotar o diálogo e vamos partir para a ação que eu não queria fazer que é cortar o ponto”, disse Lissauer.