Na Coluna Linha direta, a equipe do Jornal Tribuna do Planalto levanta declarações de aliados do governador que afirmam que ele será candidato a sucessão em 2014. Para alguns se ele desistir não terá como “explicar isso aos aliados”.
O governador segundo alguns aliados tem que ser candidato de qualquer jeito. As fontes da coluna Linha Direta apontam que se não for candidato o governador terá que convencer apoiadores e ainda corre o risco de enfrentar a “ira” dos descontentes.
Veja a nota:
“Pra ganhar ou pra perder, Marconi é candidato”
A frase é repetida por vários nomes da linha de frente das campanhas do governador Marconi Perillo (PSDB). Diante da possibilidade do tucano não ser candidato, alimentada pelo próprio, e da pressão para que seja, a opinião dos aliados, alguns amigos de longa data, é categórica: ele não tem como não disputar o governo. Até tergiversam: ele jamais admitiria a hipótese de não se candidatar. Entre as razões estaria o fato de que não teria como explicar a desistência aos companheiros políticos. Para Marconi, não é só dizer ‘Não sou candidato’ e tudo fica bem. Ele teria de arcar com as consequências da ira dos descontentes – resume um desses companheiros, lembrando que o tucano acabou de completar 51 anos (sexta, 7), portanto terá outras eleições pela frente. Em outra ponta, os que vêem com apreensão as afirmações de Marconi sobre não ser candidato, definem seu momento assim: ele está refém de um grupo de pessoas que o pressionam por mais poder (político e econômico), e a única forma de escapar é não entrando na disputa. Marconi prefere, nesse caso, deixar tudo indefinido, enquanto tenta achar uma saída ou traçar uma estratégia. Enquanto o dilema prossegue, pelo sim, pelo não o governador segue, para um lado, com agenda de candidato; para outro, segue o seu vice, José Eliton. Eliton, já disse o tucano, é a reserva técnica para o governo. Se precisar, claro.
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