Promoção da cultura, democratização do acesso popular a atividades culturais, incentivo ao Turismo e impulsionamento da economia local. Esses são os principais fatores positivos destacados por lideranças ligadas a entidades comerciais e culturais goianas a respeito da festa pública de ano novo que será realizada no próximo sábado (dia 31 de dezembro) pelo Governo de Goiás, por meio da Goiás Turismo, no Estacionamento do Estádio Serra Dourada, denominada Réveillon Goiânia 2017.
O evento trará para Goiânia show do cantor Gusttavo Lima, um dos maiores expoentes da música sertaneja do País. Além dele, outros sete espetáculos regionais foram confirmados na programação, como Almir Pessoa, Cláudia Vieira, Grace Carvalho, Mr. Gyn, Nila Branco, Banda Sincrosone e Locutor Cuiabano. A comemoração da chegada de 2017 terá início a partir das 20 horas, terá acesso livre e contará com queima de fogos na hora da virada.
Para o presidente do Sindicato dos Músicos Profissionais do Estado de Goiás, Moacir “Moka” Brito Nascimento, a realização do evento é importante para garantir o entretenimento do público goiano. “Trata-se de um evento de grande projeção. O povo goiano se sente agradecido e orgulhoso por mais esse acontecimento de entretenimento, que proporciona lazer, cultura e divertimento para todo cidadão do Estado”, enfatiza.
Moka destaca que iniciativas populares como a do Réveillon só passaram a ser realizadas em Goiás após Marconi tomar posse em seu primeiro mandato como governador. “Esse evento na virada só se tornou possível quando da entrada de Marconi como governador de Goiás. Até então a cultura de Goiás estava estagnada. Agradecemos o governador por ele ser um dos principais mantenedores da arte e da cultura goiana”, observou.
Presidente da Associação Comercial e Industrial do Estado de Goiás (Acieg), Euclides Barbo Siqueira pontua que eventos culturais públicos são fundamentais para o desenvolvimento do Turismo e da economia do Estado. “O Réveillon na Praça Cívica é um evento tradicional do Estado que atrai não apenas as pessoas do interior, mas também aquelas que estão em Goiânia. Acaba sendo um momento atrativo para segurar as pessoas na capital, pois sempre oferece bons shows, fazendo parte da cultura local. É uma opção que movimenta o setor hoteleiro, de transportes, e de alimentação, e não apenas no dia da virada, mas durante todo o período de festas natalinas”, considera.
A avaliação da secretária de Estado de Educação, Cultura e Esporte (Seduce), Raquel Teixeira, também comemora a iniciativa do Governo Estadual. “Goiás figura entre os maiores investidores em cultura no Brasil e a festa da passagem de ano é mais uma ação do Governo, que cumpre seu papel de fomentar e facilitar o acesso à cultura, à arte e ao entretenimento. Com vários artistas regionais e um destaque nacional, esse Réveillon Goiânia 2017 será maravilhoso. Tenho certeza que vai surpreender e encher de esperança o público”, ressaltou.
Com este evento, a maioria das empresas da cadeia do Turismo impactada pela atração será a de micro e pequenas empresas – as maiores geradoras de emprego no Estado. “Uma atração deste porte garante o fluxo das empresas. Ainda temos o setor de comércio que também é impactado de forma positiva. É muito bom para o Estado, que arrecada mais, por meio do incremento das relações de consumo. A informalidade também ganha com um espetáculo. Os benefícios gerais são muito maiores que o investimento que realizamos”, afirma Leandro Garcia, presidente da Goiás Turismo.
Economia local – A expectativa do Governo de Goiás é que 40 mil pessoas assistam aos shows da virada. No total, será investido R$ 1 milhão com toda a produção e realização do espetáculo, respeitando teto definido pelo governador Marconi Perillo para esta edição do evento. O valor inclui o cachê dos nove artistas/bandas que vão se apresentar a toda a parte de infraestrutura, como som, palco, luz, banheiros químicos, limpeza, produção, camarins, segurança.
A previsão é de que haja retorno de R$ 4 milhões injetados diretamente na economia local, com a movimentação dos 51 serviços da cadeia produtiva do setor de turismo, como hotéis, bares, restaurantes, cabeleireiros, transporte. A maioria das empresas da cadeia do turismo impactada pela atração é de micro e pequenas empresas – as maiores geradoras de emprego no Estado.