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Lideranças de esquerda tentam viabilizar “terceira via” em Goiás

Por 2 anos atrás

Em meio ao imbróglio do PT de uma possível aliança com o ex-governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB) para o primeiro turno das eleições 2022, siglas esquerdistas se movimentam para discutir uma candidatura representativa, e reprovam o possível apoio com a “direita violenta e silenciadora de direitos humanos”, como denominam.

Ao Diário de Goiás, a pré-candidata ao governo de Goiás pelo Psol e presidente do partido, Cíntia Dias, disse que se esse apoio entre PT e Marconi acontecer, será um fato danoso para a esquerda em geral.

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“A gente tem feito nestes últimos dois anos várias alianças de unidade nas lutas, nas ruas, nas pautas identitárias, a gente não saiu nenhuma vez separados. Então, estar agora um dos nossos a aliar a um governo que nos oprime, tira direitos, tira escolas, um governo que está para o agronegócio, que não paga impostos, que isenta grandes empresas de impostos mas exonera trabalhadores e trabalhadoras e os pequenos comerciantes, então isso é inadmissível”, afirma Cíntia Dias.

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Para a presidente do Psol, nenhuma destas pautas justificam uma possível aliança da direita com o PT. Diante disso, lideranças esquerdistas descontentes com essa possibilidade de aliança, a direção do Psol, Rede e PT, vão se reunir nesta quarta-feira (8) para discutir e debater candidatura representativa e de lutas.

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“Nesta reunião de quarta esperamos tirar um manifesta ou nota de unidade que reforce a necessidade de coerência e disposição de lutar pelos seus princípios”, reafirma Cíntia.

Ainda de acordo com Cíntia, eleitoralmente, o Psol não definiu diretamente apoio ao Wolmir Amado. ”Lançamos candidatura própria”, destaca.

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Mas, de acordo com ela, o partido tem disposição de ainda conversar. Cíntia frisa que o primeiro passo “é lembrar aos petista sua história de luta pelos trabalhadores e trabalhadoras.”

Marconi Perillo nega aliança com PT

O ex-governador e presidente regional do PSDB em Goiás, Marconi Perillo, disse que o partido não mantém nenhuma articulação de aliança com o PT.

Segundo o tucano, ambos partidos trabalham para apresentar candidaturas próprias. “Se por um lado o PT oferece o nome de Lula e do ex-reitor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUCGO) Wolmir Amado para os cargos de presidente e governador, respectivamente, o PSDB também pretende lançar candidatos próprios”, salienta.

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Leonardo Calazenço

Jornalista - repórter de cidades, política, economia e o que mais vier! Apaixonado por comunicação e por levar a notícia de forma clara, objetiva e transparente.