Política

Líder do governo na Câmara aposta em aprovação da reforma tributária

O governo federal entregou na semana passada sua proposta de reforma tributária, que substitui PIS e Cofins pela Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS). Além disso, há outras duas propostas que tramitam no Congresso Nacional. Para o líder do governo na Câmara e deputado federal por Goiás, Major Vitor Hugo, não haverá tantos problemas para se aprovar o projeto.

Segundo ele, apesar de diferenças ideológicas, “todos têm consciência de que é preciso reformar”. À Rádio Bandeirantes Goiânia, o parlamentar afirmou que os presidentes Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre apoiam as mudanças no sistema de tributação e que esse projeto “nunca foi de muita oposição”. O desafio é unificar as três propostas. “Temos tudo para aprovar e o governo fará de tudo para unificar as PECs”, disse.

Para Vitor Hugo, a reforma deve “dar segurança jurídica e transparência, sem aumentar a carga global de impostos”, já considerada muito alta. “O compromisso do governo é não contribuir para o aumento da carga tributária global, mas isso não quer dizer que eventualmente algum imposto tenha sua alíquota extinta ou diminuída, ou ao contrário, tenha uma base de cálculo maior, mas com uma compensação”, completou.

Além de se comprometer a não aumentar a carga final de impostos, o governo pretende, segundo o parlamentar, “corrigir distorções e dar mais transparência para desonerações e incentivos e subsídios ficais”, explicou afirmando que alguns setores atualmente podem contribuir menos do que deveriam.

Sem indicativo de troca

Depois de ser cotado para o Ministério da Educação, Vitor Hugo seguiu como líder do governo, mas especulações de troca não param de surgir, principalmente após a aproximação de Bolsonaro com o Centrão. Por ora, no entanto, o deputado diz que não há indícios de que será substituído.

“Não tenho nenhum indicativo do presidente que serei trocado. Ontem mesmo almocei com ele no Alvorada. É lógico que a liderança governo é um cargo estratégico. Ano passado vivi momentos mais difíceis, quando o governo não queria ter uma base parlamentar e eu fui o grande escudo. A realidade agora é diferente e o presidente pode decidir de forma diferente”, reforçou.

Redação / Diário de Goiás

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