O líder de um grupo da cidade de Goiás que apoia o presidente Jair Bolsonaro negou que as pessoas vestidas semelhantes a supremacistas brancos da Ku Klux Klan e que carregavam um cartaz escrito “Deus, perdoe os torturadores” sejam ligados ao grupo bolsonarista.
Em entrevista exclusiva ao Diário de Goiás, Jeferson Sandro que está à frente desse grupo e que apoia Jair Bolsonaro desde 2013 explicou que não tem nenhum elo com as duas pessoas que aparecem expondo o cartaz.
“Eu quero só a verdade, não fomos nós. Nós não temos nada a ver com isso. Tentaram imputar isso para a mídia e a população ficarem contra a gente”, disse Jeferson.
O líder do grupo afirmou também que acredita que as investigações já estão avançadas e que a polícia apresentará à população a verdade o mais breve.
“Nós estamos sendo atacados, eu acredito que a polícia já tenha a autoria, acabando de juntar as provas pra indiciar”.
As duas pessoas foram fotografadas no dia primeiro de maio, feriado do Dia do Trabalho, em Goiás, dia que ocorreram várias manifestações favoráveis ao presidente da República em todo o Brasil, exibindo o cartaz “Deus, perdoe os torturadores” e outro “Nosso Brasil pertence ao senhor Jesus” e ainda “Direita com Bolsonaro”. O ato ocorreu na frente da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em Goiás.
Pelas redes sociais, a atitude dessas pessoas foram criticadas e pediram investigações das autoridades para apurar o ato.
Em nota, Associação Cultural de Prata da cidade de Goiás criticou a ação e afirmou que “agiu violentamente de forma racista e criminosa criando aspectos de violência simbólica latente inspirados na seita Ku Klux Klan, assassina de povo negro”.