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Política
| Em 2 anos atrás

Licitação para contratação de coleta mecanizada de resíduos em Goiânia é adiada

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A Secretaria Municipal de Administração da Prefeitura de Goiânia decidiu adiar o processo que previa a contratação de empresa para prestação dos serviços de Coleta de Resíduos Sólidos para atender a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra). O aviso de adiamento foi publicado nesta quinta-feira (04/05).

A decisão ocorre um dia após o Ministério Público de Contas (MPC) do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCMGO) emitir um parecer favorável à concessão de uma medida cautelar para suspender imediatamente o procedimento licitatório. Foram os vereadores da CEI da Comurg que entraram com o pedido.

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A medida cautelar foi solicitada pelo MPC devido à iminência da realização da sessão de abertura de julgamento e foi concedida para suspender o procedimento licitatório até que haja uma deliberação posterior do Tribunal.

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Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Administração (Semad) afirmou que vai atender as solicitações como a divisão do processo licitatório em dois lotes e concedidos outros esclarecimentos sobre documentação e tecnologia mínima exigida para as empresas.

“A Semad aguarda agora o novo posicionamento do TCMGO e está aberta a realizar novas alterações que sejam avaliadas como necessárias pelo órgão de controle”, salientou destacando que a nova data será marcada com a manifestação do TCM.

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A licitação aconteceria em atendimento ao Marco Legal do Saneamento Básico, em dois lotes, com vigência de 24 meses. O contrato de concessão da Comurg foi feito em caráter emergencial em 2021 e 2022, e renovado em 2023, até que se realize a licitação dos serviços, que já eram terceirizados pela companhia.

O primeiro lote trata da varrição mecanizada, novidade na capital, que contará com 24 caminhões, coleta convencional de resíduos sólidos urbanos, coleta seletiva de materiais recicláveis e de bens inservíveis e remoção de entulhos. O custo mensal desse lote é previsto em R$ 21,7 milhões ou R$ 520,9 milhões, ao final dos dois anos do contrato.

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O segundo lote é para a gestão do Aterro Sanitário, que inclui serviços operacionais, tratamento ambiental dos resíduos sólidos, trituração dos resíduos de poda e massa verde e seu reaproveitamento como adubo, trituração e britagem de resíduos da construção civil e seu reaproveito em obras da prefeitura.

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Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.