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Categorias: Esportes
| Em 8 anos atrás

Libertadores: Grêmio vence Iquique-CHI em jogo com esboço de goleada e cochilo

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O Grêmio segue 100% no grupo 8 da Libertadores. Nesta terça-feira (11), o tricolor massacrou o Deportes Iquique-CHI no primeiro tempo, mas cochilou depois do intervalo e viu um esboço de goleada se transformar em duelo aberto até o fim. Luan, duas vezes, e Miller Bolaños garantiram o triunfo por 3 a 2 na Arena, em Porto Alegre.

Mesmo com dois tempos bem distintos em casa, o Grêmio chegou aos seis pontos na chave. Na próxima rodada, o clube gaúcho recebe o Guaraní-PAR e o Iquique visita o Zamora-VEN.

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Antes de entrar em campo pela Libertadores de novo, o Grêmio abre a semifinal do Gaúcho. No domingo, recebe o Novo Hamburgo.

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Luan esbanjou técnica e protagonizou sua melhor atuação em 2017. Além dos dois gols, um com oportunismo e outro com categoria, o meia-atacante foi um dos que mais trocou passes na partida. Além da movimentação, os dribles ajudaram o Grêmio a ganhar terreno e o jogo.

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Pedro Rocha sofreu pênalti que rendeu o terceiro gol, esbanjou velocidade para superar a zaga do Iquique nos dois tempos, mas falhou na finalização. Antes do intervalo, perdeu duas boas chances. Na etapa final, também pecou na pontaria.

Os 53% de posse de bola no primeiro não traduzem o que foi o jogo. Em meros 30 minutos, o Grêmio massacrou o Iquique com flutuação e descida em bloco. As nove finalizações até o intervalo também não dão dimensão do volume e da intensidade aplicadas no início. Além dos três gols, o tricolor ainda teve outras duas grandes chances para marcar. A goleada parecia inevitável.

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Tudo que o Grêmio apresentou até o intervalo, porém, sumiu no segundo tempo. Acomodado com o placar elástico, o tricolor deu espaço ao Iquique e deixou de ter profundidade e concentração. Logo a 22 segundos um lance serviu como prelúdio: Marcelo Oliveira tentou recuo de cabeça e quase encobriu Grohe. Na bola parada, erro e gol sofrido.

Depois, infiltração entre Edílson e Thyere. No ataque, a flutuação não rendeu mais como antes. Nos acréscimos, Pedro Rocha teve outra chance dentro da área e o goleiro defendeu.

A proposta do Iquique ruiu com o gol de Luan e até o intervalo, o time chileno praticamente não pisou na área do Grêmio. Mesmo que tivesse circulação de bola, os comandados de Jaime Vega pecavam na hora de avançar. Atordoado, mas sem se entregar.

No segundo tempo, com duas trocas, Vega jogou o time para cima e empilhou escanteios até marcar. Depois, investiu nas infiltrações e achou recanto no jogo sonolento do Grêmio para desmanchar um placar que parecia consolidado. Com precisão nas triangulações, o representante do Chile seguiu no duelo até o apito final.

Renato manteve a lógica diante da ausência de Geromel e escalou Thyere. Mas no segundo tempo promoveu um teste. Aos 12 minutos, tirou Léo Moura e colocou Michel. Com a troca, adiantou Ramiro e testou uma nova dupla de volantes: Maicon ao lado de seu então substituto. O experimento durou oito minutos, quando Maicon deu lugar a Fernandinho e recuou Ramiro.

GRÊMIO

Marcelo Grohe; Edílson, Rafael Thyere, Kannemann e Marcelo Oliveira; Ramiro, Maicon (Fernandinho), Léo Moura (Michel), Miller Bolaños (Lucas Barrios) e Pedro Rocha; Luan
T.: Renato Gaúcho

DEPORTES IQUIQUE-CHI

Brayan Cortés; Enzo Guerrero, Zenteno, Hernán López e Tomás Charles; Rafael Caroca, Misael D’Avila, Bustamante, Diego Torres e Reynero; Álvaro Ramos
T.: Jaime Vera

Estádio: Arena do Grêmio, em Porto Alegre

Árbitro: Esteban Ostojich (CHI)

Cartão amarelo: Marcelo Oliveira, Miller Bolaños, Ramiro (G); Hernán López, Zenteno, Rafael Caroca, Tomás Charles, Bustamante (I)

Gols: Luan (G), aos 16 min do 1º tempo e aos 23 min do 1º tempo; Miller Bolaños (G), aos 29 min do 1º tempo; Rafael Caroca (I), aos 16 min do 2º tempo; e Dávila (I), aos 22 min do 2º tempo

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