O chefe das forças de paz da ONU, Herve Ladsous, afirmou que a organização apoia estender a missão até setembro de 2015 e não vai reduzir as tropas até que as autoridades de saúde relatem que a crise do Ebola teve fim.
A Libéria pediu nesta quarta-feira que a Organização das Nações Unidas (ONU) não reduza as forças de paz no país, alertando que a epidemia de ebola é uma ameaça à paz.
A embaixadora da Libéria na ONU, Marjon Kamara, afirmou ao Conselho de Segurança que uma forte presença internacional no país é “um fator crítico na estabilização da situação onde os ambientes social, político e econômico estão delicados”.
Após o surto da doença, o conselho manteve uma recomendação do secretário-geral, Ban Ki Moon, de estender a missão até 31 de dezembro. Em 2012, o conselho ordenou que a força fosse reduzida de 7.950 para 3.750 até julho de 2015. Marjoun pediu que o conselho estenda a presença por um ano e não considere reduzir as forças, que contava com 4.500 militares no fim de setembro.
O chefe das forças de paz da ONU, Herve Ladsous, afirmou que a organização apoia estender a missão até setembro de 2015 e não vai reduzir as tropas até que as autoridades de saúde relatem que a crise do Ebola teve fim.
Forças americanas reduzidas
Os EUA estão planejando reduzir a presença militar na Libéria para combater o ebola de 4.000 para 3.000 soldados, afirmou o comandante americano na Libéria, Gary Volesky, nesta quarta-feira.
A tropa deve crescer dos atuais 2.200 mil para 3.000 em meados de dezembro. “Há muita capacidade que não conhecíamos antes”, afirmou Volesky, citando contratações para construir postos de apoio para o tratamento de vítimas do ebola. Fonte: Associated Press.