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Liberado para condicional, Pizzolato deixa a penitenciária sorridente

Por 7 anos atrás

O ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado no mensalão, foi liberado pela Justiça do Distrito Federal nesta quinta-feira (28) para cumprir liberdade condicional.

Durante audiência na Vara de Execuções Penais de Brasília, foram definidas as condições para que ele possa usufruir do benefício.

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Pizzolato terá de comparecer à Procuradoria da Fazenda Nacional em 30 dias para oferecer garantias de pagamento da multa imposta no julgamento do mensalão, de R$ 2 milhões, que foi parcelada. Em caso de inadimplência, poderá ter a condicional revogada.

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Ele foi levado para a audiência, que se deu a portas fechadas, escoltado e algemado.

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Durante a sessão, reclamou que seus objetos pessoais não foram restituídos pela Penitenciária da Papuda. Entre os itens reclamados, constavam um relógio, imagens religiosas e agasalhos.

Após a audiência, Pizzolato foi levado ao Conselho Penitenciário do DF para procedimentos burocráticos.

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Ele foi liberado pouco antes das 17h. Ele deixou o Conselho Penitenciário do DF sorridente. Questionado sobre o que irá fazer, respondeu: “Agora vou correndo para casa para ver minha mulher.”

Pizzolato foi condenado em 2013 a 12 anos e sete meses de prisão por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro.

Ele fugiu para a Itália, usando passaporte do irmão morto, mas foi preso e extraditado para o Brasil em 2015. Na ocasião, passou a cumprir sua pena na Penitenciária da Papuda, em Brasília.

O ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), concedeu liberdade condicional a Pizzolato por ter atendido a algumas exigências legais, como cumprir um terço da pena, ter comportamento adequado na prisão e bons antecedentes.

O fator decisivo foi ter começado a pagar multa de R$ 2 milhões, graças a um acordo que permitiu o parcelamento do débito.

Em maio, Pizzolato já havia progredido para o regime semiaberto. Podia sair para trabalhar durante o dia, retornando à Papuda para dormir. (Folhapress)

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