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Brasil
| Em 10 meses atrás

Lewandowski afirmou que não há prazo para a captura dos presos foragidos de Mossoró

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Durante entrevista coletiva realizada neste domingo (18), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou que não há prazo para a captura dos dois presos que fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró (RN). Apesar do esforço policial, a região possui amplas áreas de mata e inclusive cavernas, o que dificulta a localização dos criminosos.

“O terreno é difícil, as condições são desfavoráveis, teve uma enxurrada torrencial, que apagou rastros, portanto a questão de prazo e dias é algo que não podemos precisar”, informou o ministro. Durante a coletiva de imprensa, também foi confirmado que os criminosos usaram uma barra de ferro da própria cela para abrir um buraco no vão da luminária para escaparem.

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No pronunciamento, o ministro admitiu ter havido falhas, mas garantiu que todas foram corrigidas e reforçou a promessa da construção de uma muralha em Mossoró, similar à já existente na penitenciária federal da Papuda, no Distrito Federal. Ele disse que todas as unidades federais receberão o equipamento.

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Caso semelhante

Lewandowski comparou o caso com o do brasileiro Danilo Cavalcante, que escapou de um presídio nos Estados Unidos em agosto do ano passado. “Recentemente, tivemos a fuga de um brasileiro nos Estados Unidos e as buscas duraram quase duas semanas. Espero que isso não aconteça aqui, mas [a demora ocorreu mesmo] com todas as ferramentas tecnológicas que os americanos possuem.”

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Viagem de Lewandowski

Lewandowski viajou ao Rio Grande do Norte para acompanhar os trabalhos de investigação sobre a fuga dos dois detentos. “Estamos aqui na certeza de que vamos superar em breve essa situação adversa. Temos algumas medidas que pretendemos tomar a curto, médio e longo prazo, e que serão definidas pelos técnicos”, disse.

“A minha presença aqui é, antes de mais nada, [para] mostrar que o governo federal está presente”, disse. Segundo ele, o problema na penitenciária de Mossoró não afeta a segurança das cinco penitenciárias federais do país. No momento, o efetivo de agentes em busca pelos foragidos aumentou de 300 para cerca de 500, divididos em dois turnos.

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Elysia Cardoso

Jornalista formada pela Uni Araguaia em 2019