A presidente da República, Dilma Rousseff (PT), destacou neste domingo (18) em Estocolmo, na Suécia, que Joaquim Levy permanece no Ministério da Fazenda. Ela foi questionada pela imprensa sobre os rumores da saída do economista do governo.
“Se ele [Levy] fica, é porque concordamos com a política econômica dele. Não tinha nenhuma insatisfação dele. Eu não sei como é que saem essas informações, elas são muito danosas”, destacou Dilma Rousseff.
A presidente informou que estratégias estão sendo discutidas com o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, e com o do Planejamento, Nelson Barbosa, para que o governo consiga aprovar a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e também a Desvinculação de Receitas da União (DRU), que permite o governo gastar livremente parte do Orçamento.
“A CPMF é crucial para o país. Não estamos aumentando impostos porque queremos, estamos aumentando impostos porque precisamos. A questão da CPMF é a melhoria macroeconômica do país. Pode ser que nesse momento algumas pessoas não entendam, mas certamente entenderão quando os efeitos que essa medida produzir aparecerem”, avaliou Dilma.
Segundo Dilma Rousseff, “sem a CPMF é muito difícil” que o país alcance o reequilíbrio fiscal e volte a crescer.
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