Levantamento feito pela Folha e publicado nesta sexta-feira (02/08) pelo jornal paulista mostra que com a adoção de novas regras para classificação de agrotóxicos no país, o número dos classificados como “extremamente tóxicos” à saúde caiu de 702 para 43.

O apontamento foi feito em base da lista publicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada na última quinta-feira (1/8) com a nova classificação de produtos. Ao todo, a lista compreende 1.942 agrotóxicos. Apenas 18 não tiveram sua classificação alterada.

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A medida diminuiu o número dos que antes eram classificadas em categorias mais altas de toxicidade e aumenta aqueles que estavam em categorias mais baixas.

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Só para ter-se uma ideia de como na prática funciona essa alteração: produtos que poderiam causar úlceras, corrosão na pele e opacidade na córnea, anteriormente eram todos classificados como “extremamente tóxicos”. A partir do novo marco regulatório, essa categoria só alertará sobre produtos que causem morte quando ingeridos, inalados ou em contato com a pele.

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Produtos que não causam morte passam a ter um padrão novo de informações no rótulo, com adoção de símbolos, por exemplo.

No total, dos 1.942 produtos, 43 tornam-se classificados como extremamente tóxicos, outros 79 como altamente tóxicos, 136 moderadamente tóxicos, 599 pouco tóxicos, 899 como improváveis de causar dano agudo e 166 como não classificados, segundo o levantamento realizado pela Folha de São Paulo. Outros 18 não tiveram dados informados.

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