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Política
| Em 4 dias atrás

Leandro critica Alcides e diz que oponente “recebeu 35 anos sem trabalhar”

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Durante sabatina transmitida pela rádio Vinha FM na manhã desta segunda-feira (23), o candidato a prefeitura de Aparecida de Goiânia, Leandro Vilela (MDB) fez duras críticas ao candidato da oposição, Professor Alcides (PL), alegando que ele “recebeu 35 anos sem trabalhar”. Segundo documentos da Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc-GO), Alcides teria sofrido um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), em 2015, por abandono de cargo.

“O candidato Alcides é cheio de tantas confusões, acabou de ser demitido do Estado. um homem que recebeu 35 anos sem trabalhar. Alguém de vocês, algum dia na vida, já recebeu sem trabalhar? Pois é, 35 anos recebendo sem trabalhar, foi demitido do Estado, assinado o decreto pelo governador Ronaldo Caiado, tem lógica uma coisa dessa?”, disse Leandro defendendo que se caso eleito, a Educação será uma das prioridades de seu governo.

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Vilela também questionou o fato de que Alcides é tido como dono da Escola Alfredo Nasser, que anteriormente era uma instituição de ensino do município:

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Como que uma escola municipal passa a ser de uma pessoa que, inclusive, está há 50 anos na vida pública? Então, assim, desse jeito, aí não dá certo, aí não tem finanças, aí não tem dinheiro que estrutura a cidade com ela de pé.

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Por fim, Leandro reconheceu que para realizar plenamente os planos que estipulou para Aparecida, os primeiros meses de governo serão desafiadores se caso eleito. “É claro, é preciso a gente dizer, eu tenho certeza que os seis primeiros meses serão difíceis, eu não tenho dúvida não, atual gestão, paralisou as obras de asfalto, está devendo mais de 60 milhões para os fornecedores. Você sabia que semana passada não tinha combustível para os veículos da Secretaria de Infraestrutura? Então é isso aí, é lamentável que isso esteja acontecendo”, finalizou.

Demissão de Professor Alcides

A Seduc abriu um Processo Administrativo Disciplinar contra o candidato a prefeito de Aparecida, o que imputa em inelegibilidade conforme a Lei da Ficha Limpa. O Processo Administrativo Disciplinar (PAD) foi aberto em 2015 devido a uma licença que o candidato tirou para disputar as eleições de 2014 como vice-governador, no entanto, não retornou às funções no prazo estimado, configurando abandono de cargo.

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No documento, a Seduc detalha que Alcides interrompeu o exercício das funções em 31 de março de 2015, mas não constam informações precisas e que, de acordo com o sistema, “o referido servidor nunca trabalhou ou esteve modulado”, o que justificou a demissão.

Na semana passada, o Diário de Goiás procurou a assessoria do candidato Professor Alcides, que se limitou a responder que “se houvesse irregularidades, o registro (de candidatura) não teria sido deferido”. Sobre a questão do abandono de cargo e da demissão pela Seduc, a assessoria não se manifestou.

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Elysia Cardoso

Jornalista formada pela Uni Araguaia em 2019