A filha caçula do presidente Jair Bolsonaro (PL), Laura Bolsonaro, de 11 anos, deixará o Colégio Militar no qual estudava, em Brasília, depois de sofrer bullying dos colegas. De acordo com o colunista do Globo, Lauro Jardim, Michelle e Jair Bolsonaro estão à procura de uma escola particular para matricular a filha para o ano letivo de 2023.
A primeira-dama chegou a afirmar que a filha sofre de síndrome do pânico. Ainda na época da campanha eleitoral, Michelle contou que Laura teria sido ofendida por colegas na escola, no entanto, não deu maiores detalhes, na época, se limitando a dizer que era uma “questão difícil de lidar”.
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Laura teria entrado no Colégio Militar de Brasília (CMB) em 2022 para cursar o 6º ano do Ensino Fundamental. A instituição é associada ao Exército e, de acordo com a Folha de S. Paulo, a filha de Bolsonaro teria sido admitida na instituição de ensino sem passar pelo processo seletivo regular. De acordo com as fontes, a admissão sem realização de prova teria sido aprovada pelo comandante do Exército a pedido do presidente.
A matrícula excepcional da menina foi colocada em sigilo. Segundo argumentos, o regulamento dos colégios militares permite condições especiais para ingresso de alunos ligados a militares. Entretanto, a justificativa não se aplica a questão de Laura Bolsonaro, já que o pai da menina é capitão reformado do Exército.