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Após informar que fechará o capital da Multiplus, a área Latam anunciou mudanças em seu programa de fidelidade.

A partir de 20 de janeiro de 2019, alterações e pedidos de reembolso de passagens emitidas com pontos Multiplus só poderão ser feitos antes do voo.

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As taxas também foram atualizadas. Para alterar passagens de viagens no Brasil, será cobrado R$ 225. Até 31 de outubro deste ano, o valor é de R$ 75, e de R$ 89 a partir de 1º de novembro.

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Em pedidos de reembolso, o custo passará para R$ 250 no próximo ano. Hoje, está em R$ 150.

Para viagens internacionais, as taxas por alterações de passagem passarão para US$ 75 (R$ 277,5) entre países da América do Sul, US$ 200 (R$ 740) entre América do Sul e Estados Unidos e US$ 150 (R$ 555) para demais viagens internacionais.

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A taxa de reembolso nos três casos será de US$ 100 (R$ 370), US$ 250 (R$ 925) e US$ 200 (R$ 740), respectivamente.

Além disso, bilhetes emitidos com pontos Multiplus em voos na América do Sul não contarão mais com uma bagagem despachada de 23 kg sem custo.

A companhia aérea disse que as mudanças “são importantes para manter o Latam Fidelidade ainda mais eficiente e competitivo”.

A Latam decidiu não renovar o contrato com a Multiplus e vai fechar o capital da empresa, que tem ações negociadas em Bolsa.

Segundo a aérea, nada mudará para os passageiros, que manterão pontos e benefícios intactos. O contrato entre Multiplus e Latam será encerrado em 31 de dezembro de 2024. Os passageiros da Latam serão incluídos em um único programa de passageiros frequentes. 

De acordo com a empresa aérea, a decisão reflete dificuldades enfrentadas por programas de fidelidade no mercado brasileiro e a estagnação da Multiplus em participação de mercado. A principal concorrente da Multiplus é a Smiles, associada à Gol.

A Smiles informou que não promoveu alterações em suas políticas. Hoje, cobra uma taxa de cancelamento para voos nacionais de R$ 250 e de R$ 300 para viagens internacionais. 

Em meados de outubro, a Gol anunciou que pretende incorporar a Smiles. A reorganização, segundo a Gol, é necessária devido à concorrência mais desafiadora nos mercados de aviação e de programa de fidelidade nos últimos anos no Brasil. 
“A incorporação da Smiles na Gol resultará na extinção da Smiles, nos termos da Lei das S.A., com a sucessão pela Gol em todo o patrimônio da Smiles e na migração da base acionária da Smiles para a Gol”, disse a companhia.
A incorporação pretendida, que necessita de aprovação dos acionistas e da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), será realizada por meio da emissão pela Gol de ações preferenciais de uma classe atualmente existente e de uma nova classe de ações preferenciais resgatáveis pela Gol, em favor dos acionistas da Smiles.
Os resgates das ações PN especiais será feito em dinheiro, e o valor da transação não foi anunciado.

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