Segundo adversário do Brasil na fase de grupos da Copa do Mundo da Rússia, a Costa Rica parece não se importar de enfrentar a seleção brasileira tão cedo na competição. Os dois times vão a campo sexta-feira (22), às 9h, em São Petersburgo.
Em entrevista ao jornal espanhol Marca, o goleiro Keylor Navas, hoje no Real Madrid, disse não estar nervoso com a partida contra o time de Tite.
“Na seleção da Costa Rica tem muitos jogadores que já jogaram partidas importantes. Somos um país pequenininho, mas já estivemos em Copas do Mundo, já jogamos grandes partidas. Obviamente que antes de cada jogo surge um nervosismo, mas quando vermos as estrelas do Brasil, elas não farão nossas pernas tremer, não é como antigamente”, falou.
Sobre as expectativas para sua seleção no Mundial, Navas espera superar a campanha na Copa de 2014, mas um passo de cada vez -o time foi às quartas de final da competição e caiu para a Holanda nos pênaltis.
“Nossa mentalidade é ir passo a passo. O primeiro objetivo é passar da fase de grupos, que não vai ser fácil, porque temos seleções muito fortes como Brasil, Suíça e Sérvia. Queremos seguir fazendo história para o nosso país e isso significa fazer algo superior à Copa anterior. Vamos tentar, sempre jogando com humildade, mas com muita paixão e intensidade”, explicou.
Confiante na classificação, o goleiro classificou o grupo no Mundial do Brasil mais difícil do que neste ano.
“Estávamos no grupo que se sempre se chama “da morte”. Estávamos com Uruguai, Itália e Inglaterra e ficamos em primeiro no grupo. Deixamos o Brasil nas quartas de final, nos pênaltis e sem perder nenhuma partida. Essa é a mentalidade que temos que mostrar agora na Rússia, sabendo que não somos inferiores a ninguém, mas que é preciso jogar com humildade, conscientes das nossas possibilidades”, disse.
Tricampeão da Liga dos Campeões com o Real Madrid nas últimas duas temporadas, Navas acredita que essas conquistas podem lhe ajudar na Rússia.
“Ganhar a terceira Liga dos Campeões seguida é impressionante e é claro que faz com que eu chegue à Copa mais alegre, porque o que vivemos no Real Madrid é impressionante. Fizemos história e agora quero fazer com a Costa Rica, porque já ganhei a Liga dos Campeões, mas nunca ganhei uma Copa do Mundo”, finaliza.