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Esportes
| Em 3 anos atrás

Kepa sai do banco para brilhar nos pênaltis e Chelsea conquista a Supercopa

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Por Ricardo Magatti

Dono do último título da Liga dos Campeões, o Chelsea derrotou o Villarreal, atual vencedor da Liga Europa, nos pênaltis, e ganhou pela segunda vez a Supercopa da Europa nesta quarta-feira. Depois de um empate por 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação com gols de Ziyech e Gerard Moreno, o goleiro Kepa entrou nos minutos finais só para as penalidades e fez a diferença ao garantir com duas defesas a conquista do time inglês.

A vitória nos pênaltis em Belfast, na Irlanda do Norte, foi uma espécie de redenção do Chelsea e também de Kepa. Os ingleses foram campeões em 1998, mas haviam perdido o título em suas últimas três participações, em duas delas justamente nas penalidades. Em 2013 para o Bayern de Munique, e em 2019 para o Liverpool.

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E o goleiro espanhol havia protagonizado uma situação desconfortável na final da Copa da Liga Inglesa de 2018/19. Naquela ocasião, Kepa desobedeceu o técnico Maurizio Sarri, que preparava a entrada do reserva Caballero, e recusou ser substituído. O Chelsea acabou derrotado para o Manchester City e o arqueiro saiu de campo desolado. Mas nesta quarta, foi o protagonista do título dos londrinos ao defender as batidas de Mandi e Albiol. Jorginho entrou no segundo tempo e foi um dos que converteu seu pênalti com extrema categoria. Thiago Silva permaneceu entre os reservas.

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Agora com duas taças, o Chelsea se iguala a Bayern de Munique, Anderlecht, Valencia e Juventus na lista dos ganhadores da Supercopa. Barcelona e Milan, com cinco troféus cada, são os maiores campeões, à frente de Real Madrid e Liverpool, com quatro títulos. Ajax e Atlético de Madrid, com dois, vêm na sequência.

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O Villarreal não repetiu na Supercopa o desempenho nos pênaltis que conseguira na final da Liga Europa, quando derrotou o Manchester United depois de incríveis 21 cobranças. O time espanhol segue nem nunca ganhar o torneio que reúne o vencedor da Liga dos Campeões e o campeão da Liga Europa.

O primeiro tempo foi dominado pelo Chelsea, que chegou mais vezes com perigo ao gol adversário e abriu o placar aos 26 minutos com Ziyech após boa jogada de Havertz pela esquerda. O marroquinho recebeu cruzamento rasteiro do companheiro e bateu cruzado da marca do pênalti para superar Asenjo.

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Marcos Alonso e Zouma também tiveram oportunidades para ampliar, e a equipe inglesa perdeu o autor do gol devido a uma lesão no ombro direito. No lugar de Ziyech entrou o jovem americano Pulisic. No último minuto do primeiro tempo, o Villarreal, muito retraído, ficou perto de empatar com Alberto Moreno. O meia recebeu cruzamento de Gerard Moreno e bateu forte de primeira no travessão.

Os ingleses reduziram o ritmo no segundo tempo e os espanhóis passaram a pressionar em busca do empate. Gerard Moreno primeiro parou em Mendy na melhor chance que teve no início, mas depois não desperdiçou. Dia deu lindo passe de calcanhar para o artilheiro, que mandou no ângulo e empatou o duelo aos 27 minutos.

Depois do gol, o Villarreal se segurou no campo de defesa, o Chelsea voltou a atacar, mas com cautela, sem se arriscar muito. A postura das duas equipes levou o duelo para a prorrogação. No tempo extra, além do excesso de cuidado para não levar gol, o placar não foi alterado por conta do cansaço dos atletas, que fizeram seu primeiro jogo da temporada.

O time londrino foi quem mais tomou a iniciativa, mas não exerceu uma pressão tão intensa. Nos pênaltis, Havertz foi o único que errou do lado do Chelsea, que contou com o brilho de Kepa, herói improvável, para ser campeão. O goleiro pegou as batidas de Mandi e Albiol e saiu para comemorar.

(Conteúdo Estadão)

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