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Categorias: Brasil
| Em 8 anos atrás

Justiça paulista aceita denúncia contra agressores de ambulante morto no metrô

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A Justiça paulista acatou denúncia contra os dois acusados de espancar até a morte o vendedor ambulante Luiz Carlos Ruas no dia 25 de dezembro do ano passado, na estação Pedro II do Metrô, no centro de São Paulo. Presos poucos dias depois do crime, os agressores Alípio Rogério Belo dos Santos, 26 anos, e Ricardo Martins do Nascimento, 21 anos, tiveram a prisão preventiva decretada no último dia 20 de janeiro. As informações são da Agência Brasil.

A decisão de acatar a denúncia é do juiz Roberto Zanichelli Cintra, da 1ª Vara do Júri da capital. No despacho, ele justificou que existem “provas de materialidade e indícios da autoria dos delitos a eles imputados”. O magistrado marcou para 17 de abril a audiência de instrução do processo em que serão analisadas as provas e ouvidas as partes para decidir se os réus irão a júri popular.

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Imagens filmadas por câmeras de segurança levaram à identificação de Ricardo Martins do Nascimento e Alípio Rogério Belo dos Santos como os autores. Ao apresentar o pedido de prisão preventiva, no mês passado, o promotor de Justiça Neudival Mascarenhas Filho, do 1º Tribunal do Júri, classificou de covarde o comportamento dos agressores porque o ambulante apenas “tinha interferido para apaziguar uma situação envolvendo os dois homens”.

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No processo consta que antes de espancar Ruas, os réus agrediram uma moradora de rua transexual com socos e chutes e, na sequência, um deles saiu em perseguição a uma outra transexual que tentava livrar a amiga do ataque. Ao assistir a cena, o vendedor ambulante, que mantinha uma barraca de doces próxima à estação, apelou para que Nascimento e Santos se acalmassem, sendo então alvo da violência.

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Nesse momento, os dois passaram a quebrar a barraca do ambulante que correu para dentro da estação, sendo perseguido e espancado com chutes e socos, além de ter a cabeça pisoteada. Depois de deixar a vítima caída no chão, os agressores saíram do local e voltaram em seguida para continuar a bater no vendedor.

Folhapress

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