A Justiça se prepara para ouvir testemunhas de acusação e de defesa do caso que investiga o homicídio de Nayara Silva Costa, de 22 anos, que estava grávida, em Nerópolis. O crime foi cometido em junho deste ano. Os depoimentos estão marcados para 4 de junho, às 8h40.
De acordo com o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, as testemunhas faltaram à audiência que seria realizada nesta sexta-feira (15), para esclarecer a motivação do crime. Suellen Coimbra do Carmo teria dopado e matado Nayara para ficar com o bebê.
Em outubro serão ouvidos Marcos Johny Pereira da Silva, que está preso, e Ítala Barros de Carvalho. Na parte da defesa, serão ouvidos Igor Neves Bezerra, Thawanny Eduardo Nascimento e Alessandra Santos Pires Silva.
O corpo de Nayara foi encontrado pela Polícia Militar do Estado de Goiás em 27 de junho, no setor Marista, em Nerópolis. Segundo informações da PM, uma equipe foi acionada por um pedreiro, que informou sobre a atitude suspeita de Suellen.
Na ocasião, Suellen teria pedido para o pedreiro furar um buraco com o argumento de que queria plantar cebola. Os militares foram até a casa da suspeita, que resistiu em prestar informações e abrir o portão.
Suspeitando da atitude da mulher, os policiais pularam o muro e chegaram até o fundo do lote, onde encontraram um buraco. Em seguida, os militares começaram a cavar o buraco e encontraram uma mulher morta e com a barriga aberta.
Com isso, Suellen disse que a mulher tinha morrido na sua casa na noite anterior. No entanto, a suspeita acabou confessando o homicídio. Conforme as informações, Suellen teria dito que havia perdido um filho há dois meses e queria outro. Por isso, tinha decidido abrir a barriga de Nayara.