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Categorias: Notícias do Estado
| Em 7 anos atrás

Justiça nega ato de esquerda na Paulista no dia do julgamento de Lula

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CATIA SEABRA

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Justiça rejeitou recurso dos movimentos de esquerda para organizar uma concentração na Avenida Paulista, após o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na próxima quarta-feira (24).

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Pela previsão original, os militantes se reuniriam em frente ao Masp para um ato que culminaria com o discurso de Lula. Sem autorização, as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo estão convocando a concentração para Praça da República, com caminhada até a Paulista.

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“As entidades reforçam que não abrirão mão da caminhada democrática na tradicional avenida, principalmente depois de terem sido barradas após inúmeros diálogos”, diz uma nota divulgada pelos organizadores.

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Os dirigentes das frentes tentaram negociar com a Polícia Militar para que militantes e adversários fizessem dois atos em diferentes pontos da Paulista. No entanto, o pedido foi negado.

“Alegaram problemas de segurança. Um absurdo, é uma decisão política do governo de São Paulo”, criticou Raimundo Bonfim, da Central de Movimentos Populares.

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Veja, abaixo, a nota dos movimentos de esquerda:

“As Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo farão ato na Praça da República no próximo dia 24 de janeiro, data do julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A manifestação começará às 17 horas e terminará na Av. Paulista após caminhada democrática.

As entidades reforçam que não abrirão mão da caminhada democrática na tradicional avenida, principalmente depois de terem sido barradas após inúmeros diálogos.

O juiz Antonio Augusto Galvão de França, da 3.ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, negou recurso feito pelos movimentos sindicais e sociais que solicitaram a Avenida Paulista para a realização da atividade.

Os movimentos, numa tentativa de diálogo, mudaram diversas vezes o horário e local de concentração do ato em diferentes pontos.

Quem julga que impedirá a manifestação de milhares de trabalhadores, trabalhadoras, mulheres, jovens, negros e negras em defesa da democracia está muito enganado. As ruas de São Paulo serão testemunhas de mais um episódio de luta do povo brasileiro em defesa da justiça e do Estado Democrático de Direito.”

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