O Tribunal Regional do Paraná (TRE-PR) determinou prazo de 5 dias para que o ex-juiz Sérgio Moro (União Brasil) e o ex-procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol (Podemos), eleitos como senador e deputado federal, respectivamente, apresentem defesa contra a cassação de seus mandatos.

Ambos foram acusados de irregularidades nas contas de pré-campanha de 2022 pela Federação Brasil da Esperança, formada pelo PT, PCdoB e PV. As ações movidas pelos partidos alega que os eleitos devem ter os diplomas cassados e inelegibilidade decretada.

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De acordo com os processos, Moro é acusado por uso indevido, desvio e abuso de poder econômico durante a pré-campanha e campanha de 2022, além de suposta configuração de “caixa dois”. Dallagnol é acusado por irregularidades em financiamentos de atos pré-campanha.

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As ações estão em fase inicial, com prazo de 5 dias para que os acusados apresentem provas. Após esse período, mesmo sem defesa, terão direito a novo prazo de 5 dias para depoimento de testemunhas.

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A defesa de Moro alega que o processo é reflexo do medo do partido de enfrentar “uma oposição inteligente e democrática no Senado”, e que não passam de especulações fantasiosas. Já a defesa de Dallagnol diz que a ação é frágil e fruto de vingança.

Com informações do G1 PR.

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