Publicidade

Justiça determina quebra de sigilos fiscal e bancário de Eduardo Paes

Por 8 anos atrás

A Justiça do Rio determinou, nesta segunda-feira (12), a quebra dos sigilos fiscal e bancário do prefeito da capital, Eduardo Paes (PMDB).

Na última sexta (9), a Justiça já havia bloqueado os bens do prefeito em razão de um acordo com a construtora responsável pelo campo de golfe usado na Olimpíada.

Publicidade

Ambas as decisões são do juiz Leonardo Grandmasson, da 8ª Vara de Fazenda Pública.

Publicidade

Ao decidir pela quebra dos sigilos fiscal e bancário, Grandmasson disse que ela é necessária “como forma de melhor analisar os requerimentos da defesa do sr. prefeito”. O processo corre em segredo de justiça.

Publicidade

Paes é acusado de livrar a empresa Fiori Empreendimentos de pagar uma taxa de R$ 1,8 milhão.

A taxa seria cobrada pela remoção de uma área de 61 mil metros quadrados de vegetação para a construção do campo de golfe. Lei municipal prevê o pagamento do valor para o corte de árvores em terrenos particulares.

Publicidade

O Ministério Público do Rio ajuizou ação civil pública contra o prefeito por dano ao erário, calculado em valores atuais em R$ 2,3 milhões.

O juiz abriu processo contra Paes e a empresa, e determinou o bloqueio para garantir o pagamento em caso de condenação.

Quando teve seus bens bloqueados, Paes afirmou que, ao contrário do que diz o Ministério Público, exigiu que a “Fiori pagasse a taxa para a autorização de supressão de vegetação exótica”.

“O Prefeito Eduardo Paes chegou a informar que o tributo poderia ser ressarcido pelo município desde que fosse pago no prazo e a empresa comprovasse tal desequilíbrio”, dizia nota da Prefeitura.

Nenhuma dessas exigências constam do processo administrativo ao qual a Folha teve acesso.

O prefeito não se manifestou sobre a quebra de sigilo até as 19h.

Folhapress

Leia mais:

Publicidade
Compartilhar