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Cidades
| Em 2 anos atrás

Justiça de Goiás condena ginecologista a mais de 250 anos de prisão por estupro

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A Justiça de Goiás condenou o médico ginecologista Nicodemos Júnior Estanislau Morais a 277 anos de prisão em regime fechado por crime de estupro de vulnerável. Ao todo, 21 mulheres apresentaram queixas de abuso sexual contra o ginecologista, que atuava em Anápolis.

Somente em um dos processos julgados pela juíza titular da 2ª Vara Criminal da comarca de Anápolis, Lígia Nunes de Paula, ele foi condenado a 163 anos de prisão pelo crime contra 12 vítimas. Em um outro processo, envolvendo mais 9 mulheres, a pena foi de 114 anos de reclusão. Além da prisão, o médico deverá pagar ainda R$100 mil de indenização por danos morais para cada vítima.

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A investigação foi instaurada depois que mulheres procuraram a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Anápolis para denunciar que foram vítimas de crimes sexuais dentro do consultório. À época, o médico era vinculado ao plano de saúde América e atendia pacientes desse plano.

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Inicialmente foram três vítimas, mas, após repercussão do caso, outras mulheres se sentiram seguras para registrar queixas. De acordo com os depoimentos, o ginecologista apresentava comportamento atípico e realizava comentários e atos com conotação sexual, deixando as pacientes desconfortáveis. Na sentença, a juíza argumentou que o médico utilizou da profissão para praticar atos libidinosos, “demonstrando a maior reprovabilidade de seu comportamento”, destacou a magistrada.

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Luana Cardoso

Atualmente atua como repórter de cidades, política e cultura. Editora da coluna Crônicas do Diário. Jornalista formada pela FIC/UFG, Bióloga graduada pelo ICB/UFG, escritora, cronista e curiosa. Estagiou no Diário de Goiás de 2022 a 2024.