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Categorias: Atualidades
| Em 7 anos atrás

Justiça condena Kéfera a indenizar taxista em R$ 25 mil

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A youtuber Kéfera Buchmann, 24, foi condenada a pagar indenização de R$ 25 mil a um taxista, depois de ter postado em seu canal um vídeo que mostrava a discussão entre os dois. A decisão foi comunicada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo no dia 13 de novembro.

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Em 2015, Kéfera foi expulsa de um táxi. Nos documentos do processo divulgados pelo “BuzzFeed” consta que, Walmir Silva, o motorista, pediu para que ela parasse de comer sua marmita pois o cheiro poderia incomodar os próximos passageiros

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No processo, a youtuber disse que teve permissão para comer, mas que a discussão começou depois de pedir que o motorista diminuísse a velocidade. Ela compartilhou as imagens da discussão, incluindo o momento em que ela saia do taxi. Procurada pela reportagem, a assessoria de Kéfera não respondeu até o a publicação desta matéria.

No final do vídeo, publicado no Snapchat (aplicativo em que as imagens desaparecem depois de 24hs) a influenciadora digital passa a placa e o telefone do motorista, pedindo ajuda para denunciá-lo ao DTP (Departamento de Transportes Públicos ) e “tirar o taxista dessa profissão”.

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Algumas horas após divulgar o primeiro vídeo, Kéfera excluiu e publicou outro no lugar, dizendo que sua intenção não era “causar” ou fazer com que o motorista fosse ameaçado. “Eu só queria justiça no sentido dele não tratar nenhum outro passageiro mal assim, principalmente por ser mulher”, disse ela.

Na decisão judicial, o juiz considerou que a atitude da youtuber foi motivada por “vingança” e desproporcional. No processo, a defesa do motorista alega que Silva recebeu cerca de 5.000 ligações e ameaças -e pedia uma indenização de 100 salários mínimos (cerca de R$ 93.700).

O motorista foi removido do aplicativo Easy Taxi, pelo qual trabalhava no momento da discussão, e foi ameaçado de morte por fãs de Kéfera. A justiça entendeu que o taxista “acabou prejudicado não apenas em sua honra e imagem mas também em sua atividade profissional.

A youtuber pode recorrer pela decisão.

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