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O STF (Supremo Tribunal Federal) marcou para o dia 8 de maio o julgamento que decidirá se o ex-ministro Geddel Vieira Lima e seu irmão, o deputado Lúcio Vieira Lima, ambos do MDB da Bahia, vão se tornar réus, acusados de associação criminosa e lavagem de dinheiro no episódio do “bunker” que escondia R$ 51 milhões em Salvador.

A análise do recebimento da denúncia será na Segunda Turma do STF, da qual faz parte o relator do processo, ministro Edson Fachin. Além dele, compõem o colegiado os ministros Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Celso de Mello.

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A Procuradoria-Geral da República denunciou em dezembro Geddel, Lúcio, a mãe deles, Marluce Vieira Lima, dois ex-assessores, Job Ribeiro e Gustavo Ferraz, e o empresário Luiz Fernando Costa Filho, ex-sócio de Geddel e dono da empresa Cosbat.

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Em relação a Job, a PGR pediu o perdão judicial porque ele colaborou com as investigações.

A Polícia Federal encontrou o apartamento com R$ 51 milhões, que ficou conhecido como o “bunker” de Geddel, em setembro do ano passado, após receber uma denúncia anônima.

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A procuradora-geral, Raquel Dodge, afirmou em manifestação ao Supremo, ainda durante as investigações, que Geddel era o líder da organização criminosa.

A investigação corre perante o STF porque o deputado Lúcio Vieira Lima tem foro especial. Se a maioria dos ministros da turma votar por receber a denúncia, os acusados passarão a responder a uma ação penal na corte.

A reportagem não conseguiu localizar o advogado de Geddel nesta terça-feira (24). (Folhapress) 

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