Presidente Michel Temer (PMDB). (Foto: Beto Barata/PR)
O presidente Michel Temer afirmou nesta terça-feira (23) que, em vez de sinalizar instabilidade política, o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em segunda instância significa que “as instituições brasileiras estão funcionando, o que dá tranquilidade para quem quiser investir no país”. Temer falou à imprensa em Zurique, onde pousou nesta tarde para participar do Fórum Econômico Mundial em Davos.
O julgamento de Lula nesta quarta-feira (24) ocorre no mesmo dia do discurso de Temer durante evento, mas, segundo o presidente, a coincidência “não vai causar mal estar nenhum”.
Temer reiterou as mensagens de otimismo que têm sido repetidas pelo governo e disse que seu objetivo no fórum desta semana será o de “mostrar o que é o novo Brasil”.
Sobre a meta de que o país cresça 3% neste ano, Temer afirmou que “é complicado dizer desde já”. Mas “2,5% para frente não há dúvida. Alguns falam até em 3,5%, né?”, ele disse.
Temer tem uma série de reuniões previstas para a quarta-feira, incluindo o primeiro-ministro libanês, Saad Hariri, e José Ángel Gurría, secretário-geral da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
Ele também deve se encontrar com presidentes de grandes empresas globais, como Shell, Dow Chemical e ArcelorMittal.
Em Davos, Temer apresentará um programa de concessões e privatizações. Há a expectativa, confirmada pelo presidente nesta terça-feira, de captar mais de R$ 130 bilhões. “A esperança é de que os investidores se interessem cada vez mais pelo Brasil”, afirmou.
Também em Davos, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), também falou sobre o julgamento do ex-presidente Lula, dizendo esperar que ele “pague pelo que fez”. Doria, no entanto, afirmou que espera que Lula não seja impedido de concorrer à Presidência e que seja “derrotado politicamente”.
“Assim acaba o mito. Acaba o Lula e começa o Luiz Inácio.”
Lula será julgado pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal), em Porto Alegre, seis meses após ter sido condenado pelo juiz Sergio Moro a nove anos e meio de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.
Na ação, o petista é acusado de receber R$ 3,7 milhões de propina da empreiteira OAS em decorrência de contratos da empresa com a Petrobras. O valor, apontou a acusação, se referia à cessão pela OAS do apartamento tríplex ao ex-presidente, a reformas feitas pela construtora nesse imóvel e ao transporte e armazenamento de seu acervo presidencial.
O TRF-4 já informou que, caso condenado, Lula só poderá ser preso após a tramitação de todos os recursos. Em caso de condenação em segunda instância, o ex-presidente fica inelegível pela Lei da Ficha Limpa, mas pode se manter na disputa também por meio de recursos. (Folhapress)
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