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Categorias: Mundo
| Em 7 anos atrás

Juíza de caso Marin nos EUA teme ameaça e manda proteger jurados

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A juíza Pamela K. Chen aceitou pedido da procuradoria dos Estados Unidos que solicitou proteção ao júri que julgará a denúncia contra o ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) José Maria Marin.

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Segundo decisão da juíza da corte do Brooklin, em Nova York, os jurados não terão suas identidades divulgadas. Eles estarão sob proteção do Estado americano.

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O Departamento de Justiça dos EUA argumentou que a cobertura da mídia e os “interesses econômicos, penais e econômicos em jogo resultaram em tentativas de obstruir a Justiça e impedir a informação de chegar ao governo e ao público”. Os procuradores, então, alegaram que o júri deveria ser oculto, “parcialmente sequestrado”.

Isso determina que seus membros não terão nomes divulgados e ficarão isolados durante o julgamento.

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A defesa de Marin apresentou um recurso para que a juíza não aceitasse o pedido, mas foi derrotada.

Marin cumpre prisão domiciliar nos EUA. Ele será julgado a partir do dia 6 de novembro, em Nova York, acusado de ter recebido propinas para conceder contratos na CBF para a Copa do Brasil, Copa América e Copa Libertadores. O atual presidente da entidade, Marco Polo Del Nero, também foi indiciado por corrupção, em 2015. Desde então, não deixa o Brasil por temor de ser preso no exterior.

Dos mais de 40 cartolas indiciados no casos, Marin, o ex-presidente da Conmebol Juan Angel Napout e o ex-presidente da Federação Peruana de Futebol Manuel Burga são os únicos que se recusaram a admitir culpa e colaborar com as investigações. (Folhapress)

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