Categorias: Cidades

Judiciário mantêm proibição de vendas de novas ações pela Companhia Thermas do Rio Quente

O Tribunal de Justiça manteve a decisão que proibiu a venda de novas ações pela Companhia Thermas do Rio Quente. A 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás também foi suspensa assembleia extraordinária que buscava alterar dispositivos do estatuto.

A ação foi proposta pela Sociedade Nacional dos Proprietários da Estância Thermas Pousada do Rio Quente (Rioquente) ao argumentar que o contrato firmado entre a Companhia e a Pousada do Rio Quente, em 1968, previa a exploração do local com a venda de 5.100 títulos limitados.

Contudo, ao longo que quase 50 anos, a empresa teria comercializado mais de 7 mil novas ações. Com isso, alegou a “diluição do patrimônio” e a “preterição em assembleias”, já que os antigos sócios estariam em menor quantidade de votantes.

Na ocasião, a desembargadora observou que o juiz, em sua decisão, registrou que a decadência seria analisada na fase de saneamento ou na sentença, “o que não poderia ser diferente, posto que o decisum agravado trata-se de decisão inicial proferida em litígio complexo, que exigirá a análise acurada e profunda de uma gama enorme de documentos”.

Elizabeth Maria ainda explicou que, embora a decadência seja matéria de ordem pública e reconhecível em qualquer grau de jurisdição, o magistrado não é obrigado a se manifestar, “mormente porque seu reconhecimento, neste momento processual, demandaria colheita e análise de prova documental”.

Intromissão do Judiciário Já a Estância Thermas Pousada do Rio Quente pediu a reconsideração da decisão por argumentar que o Poder Judiciário não pode “intrometer-se” em questões internas, “de interesse exclusivo de seus sócios”.

A relatora também desacolheu o pedido ao esclarecer que, em seu artigo 5º, inciso XXXV, a Constituição Federal (CF) “consagra o princípio da inafastabilidade do controle judicial da lesão ou da ameaça de lesão a direito como garantia fundamental”.

Segundo a magistrada, a regra é “a apreciação pelo Judiciário de todo e qualquer direito lesado ou ameaçado, estando as exceções previstas no próprio texto constitucional, do que, ao que parece, não cuida o caso dos autos”.

Marcley Matos

Notícias Recentes

OAB-GO e TRE-GO firmam convênio para promover eleições da seccional online

Nesta terça-feira (13), a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) e o…

13/08/2024

Se eleito, Leandro Vilela promete implantar duas Policlínicas e ampliar o HMAP

O candidato a prefeito de Aparecida de Goiânia, Leandro Vilela (MDB), destaca a saúde entre…

13/08/2024

“Faria tudo diferente”, diz Rogério Cruz sobre possível nova gestão

O candidato à reeleição pela prefeitura de Goiânia, Rogério Cruz (Solidariedade), afirma que se vencer…

13/08/2024

Alexandre de Moraes manda bloquear rede social e R$ 50 milhões do senador Marcos do Val

Ministro reagiu após senador intensificar recentemente suas críticas à Corte e a Moraes nas redes…

13/08/2024

Em SP, Caiado destaca a empresários principais ações de seu governo em Goiás

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), está cumprindo agenda em São Paulo durante esta…

13/08/2024

Com presença do ministro dos Transportes, construção de 6 viadutos em Formosa é autorizada

Governo federal investiu R$ 193 milhões na retomada dos seis viadutos, pontuou ministro no anúncio…

13/08/2024