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Jovem que fez ataques racistas contra a filha de Gagliasso cumprirá liberdade assistida

 

 

A Vara da Infância e Juventude de Guarulhos (Grande São Paulo) determinou que uma adolescente negra, de 14 anos, identificada como autora de ataques racistas contra Titi, filha de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank, cumpra liberdade assistida.
A informação foi divulgada por Ancelmo Gois, colunista do jornal O Globo, e confirmada pela advogada de Gagliasso, Mariana Zonenschein, ao UOL, empresa do Grupo Folha, que edita a Folha de S.Paulo.
“Ela vai ser avaliada, vai ter orientador. Medidas que o ECA [Estatuto da Criança e do Adolescente] prevê. Ela se arrependeu, mostrou profundo arrependimento, e isso foi levado em consideração, até porque ela era [ré] primária”, disse  Zonenschein.
A advogada explicou que, a partir de agora, a jovem terá que cumprir uma série de normas, que, caso descumprida, podem resultar em uma penalidade mais severa, como uma internação. “Ela tem que comparecer ao orientador, cumprir suas tarefas. Se ela descumprir essas regras, a penalidade que foi imposta a ela pode ser mais intensa, como a internação.”
ENTENDA O CASO
Em 2016, a adolescente confessou ter sido responsável por comentários racistas contra Titi depois de a polícia cumprir mandados em sua casa, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Em seu depoimento, a jovem confessou que criou um perfil falso para praticar os atos de injúria por preconceito e para prejudicar uma prima distante dela.
Na época, a delegada Daniela Terra, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática, afirmou que a adolescente não havia demonstrado nenhum arrependimento. “Na declaração dela, perguntamos qual cor ela achava que tinha e ela foi clara em dizer que era negra”, explicou ao UOL.
No mesmo período, Bruno Gagliasso usou as redes sociais para agradecer à polícia por ter identificado parte dos autores das ofensas à filha. “Temos consciência de que ela é apenas mais uma das milhares de pessoas vítimas de preconceito todos os dias nesse país, um país que também é vítima recorrentemente de falta de investimento em educação e de ações afirmativas contra o preconceito racial.”

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Melissa Calaça

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