O governador de Goiás e candidato à reeleição José Éliton Júnior (PSDB) avaliou nesta segunda-feira (6), o não fechamento de aliança com o Partido Progressista (PP) nas eleições 2018. Éliton disse que dará amparo para as lideranças da legenda que defendem o projeto do chamado “Tempo Novo”.
José Éliton concedeu entrevista a rádios de Goiânia. Ele foi questionado sobre a tentativa de acordo com o PP, que pelo menos para o primeiro turno não deu certo. O candidato à reeleição disse que não tem direito de interferir na decisão do PP, que oficializou apoio ao candidato ao governador pelo MDB, Daniel Vilela.
José Éliton agradeceu o apoio do deputado federal Roberto Balestra, que durante a convenção do PP neste domingo (5), discordou do posicionamento de outras lideranças do partido. O governador declarou dará “amparo as lideranças legítimas progressistas.
O PP tem cargos importantes no governo, como a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Cidades, Infraestrutura e Assuntos Metropolitanos (Secima), ocupada por Hwaskar Fagundes.
Sobre o não fechamento de aliança com o PP, o atual governador disse que a chapa na base aliada estava completa e que não haveria espaços para o PP na base majoritária.
“Foram pontos de composição dentro da chapa. Nós já tínhamos uma chapa competitiva, moderna, com projeto claro, consultando entre todos os partidos. Não era possível mais abrir espaços na base que estavam previamente definidos”, explicou.
José Éliton disse que tem o apoio de 200 prefeitos, não somente da base aliada, mas também de partidos de oposição.
Parceria com MDB
José Éliton foi questionado sobre a possível existência de uma parceria velada com o MDB para enfraquecer Ronaldo Caiado do DEM. O governador descartou esta hipótese e disse que isso não existe na política.
“Tabelinha é boa no futebol, na política acho que essa situação, o cidadão nem iria entender. Alguns não tem experiência ou firmezas de ideais, acabam por entender essa situação. Tem político que cada dia segue para um lugar. Tem político que cada dia segue pra um lugar. Você percebe que há um cenário de um dia, no outro dia outro cenário e aí você fica vendo teses mais malucas no mundo. “Não nós vamos dividir e fortalece” Isso não existe na política”, explicou.