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José Eliton: “Dilma tem sido republicana, mas não faz favor nenhum a Goiás”

 

Vice-governador José Eliton (PP) ressalta que empréstimos e investimentos realizados pelo governo federal são frutos do esforço que o Estado fez para acertar as contas. Ele foi entrevistado pela equipe da Tribuna do Planalto

 

O vice-governador José Eliton (PP) se prepara para ser candidato à reeleição na chapa do governador Marconi Perillo (PSDB). Ele descarta os rumores de que pode haver mudanças de última hora na base aliada e ressalta que o governador já anunciou que ele e o deputado federal Vilmar Rocha (PSD) para o Senado no encontro da base aliada em Luziânia. Eliton disse ainda que as demandas do PTB são salutares e legítimas para a base aliada e revela que tem conversado com o deputado federal Jovair Arantes para afinar o discurso. Em relação às eleições nacionais, o vice-governador garantiu que o PP, independente da orientação nacional, vai liberar os diretórios regionais para apoiar qualquer candidato. José Eliton rebate a oposição e diz que o governador sempre ressalta os investimentos federais em Goiás. Ele, porém, acredita que os investimentos não “é favor” que a União faz ao Estado. José Eliton recebeu a equipe da Tribuna na quarta, 28, em seu gabinete onde concedeu entrevista.

Tribuna do Planalto – Qual a expectativa para o encontro da base no sábado, 31, em Rio Verde?
José Eliton – Na verdade será o penúltimo encontro de todos os partidos da base, onde nós deveremos ter nesse momento a oficialização da nossa candidatura à reeleição e do deputado Vilmar Rocha ao Senado. Na verdade isso não é nenhuma novidade, o governador não vai fazer essa declaração lá, porque já o fez na cidade de Luziânia no encontro anterior. É um momento formal de lançamento dessas candidaturas, que já são reconhecidas por todos os partidos da base. Em Rio Verde nós teremos a formalização dessa chapa, nós teremos a carta de Rio Verde que será a formalização oficial dessas duas pré-candidaturas e o chamamento do governador Marconi Perillo para que aceite o desafio de continuar liderando o governo do estado, que é uma decisão pessoal dele e ele ainda não tomou. Nós estamos absolutamente tranquilos em relação a isso, a base nossa está pacificada em cima de um projeto de ideias e de propostas.

Lideranças do PTB que ainda quer rediscutir a chapa. Como o senhor vai buscar esse diálogo para que o discurso esteja totalmente coeso?
Nós sempre buscamos esse diálogo. Eu venho tendo conversas muito francas com o presidente do PTB, Jovair Arantes, conversando bastante com o deputado Henrique Arantes sobre essas questões. Eu acho que essas divergências são, inclusive, salutares dentro de um processo de convergência de pensamentos de um grupo e de uma aliança tão diversificados em relação a conteúdos ideológicos e de visões de mundo. Você tem que saber administrar os pensamentos divergentes que são pensamentos que tentam conseguir também construir um projeto. Afinal de contas, todos os 14 partidos da base tem um objetivo comum. Nós temos convicção que estamos chegando a um momento de consenso da base, a maior parte da base já está consensuada nesse sentido e eu tenho convicção que o PTB também estará abraçado nesse ideal, que é o ideal do Jovair, do Henrique, do Thales, o deputado Valcenor Braz e outros. Lideranças da mais alta qualidade que o PTB tem.

Os nomes só vão ser homologados na convenção. Chega a preocupar a possibilidade de o jogo pode virar, mesmo com o governador mostrando apoio a vocês?
Essa questão não é posta dessa forma política. Na política você abre o diálogo, conversa e converge, convence ou não convence, e chega em uma posição. Essa posição é formal da base. No momento em que ela é formalizada, essa é uma questão que passa a ser o posicionamento da base. Nós não temos qualquer dúvida, até porque nós trabalhamos de forma dura e com todas as forças políticas que compõe a base e estão demonstrando publicamente apoio. Essa é uma posição que já muito debatida com Marconi Perillo, tanto é que ele externou isso de uma forma muito forte em Luziânia e tem reiterado essa questão. Então nós estamos bastante tranquilos em relação a essa questão dentro da base.

O que falta para o governador realmente manifestar e colocar seu nome para a reeleição?
É uma questão de foro íntimo. Eu acho que ele ainda está com todas as atenções voltadas para a administração pública, no que ele agiu de forma correta. Ele deixou o debate político eleitoral para os partidos que têm as credenciais e atribuições para discutir esse processo político eleitoral. Quando eu falo de política, não estou falando como vice-governador e sim como presidente do PP. Eu represento um partido importante para a base e tenho a obrigação de tratar esses temas de natureza política. O governador por sua vez não preside o PSDB, tem sua liderança própria que preside e que trata dessas questões no âmbito do partido. O governador está com suas atenções voltadas para a administração, obviamente essas questões envolvem também decisões de natureza pessoal. É claro que esse conjunto da base vem há muito tempo chamando o governador para ser candidato, mas nós temos que respeitar. A decisão de candidatar ou não, parte de um projeto, mas também parte de questões da natureza pessoal. E o governador deve estar refletindo em relação a isso e eu penso que ele irá tomar sua decisão. A tradição do governador é de saber respeitar também as decisões das lideranças políticas que compõe sua base. Eu acho que ele deve ter o diálogo com sua família, deve estar tendo esse diálogo já e em breve deve estar anunciando sua escolha.

Todas às vezes, quando questionado se ele não for o candidato, ele diz que tem o vice-governador, José Eliton, que pode ser candidato. O sr. estaria pronto para assumir esse projeto se for preciso?
Nós já conversamos diversas vezes em relação a isso. Eu particularmente não trabalho com essa hipótese, eu estou trabalhando para que o governador aceite ser candidato a reeleição. Esse é o trabalho em conjunto e a convergência que nós temos não só das lideranças dos partidos como também das bases dos partidos da nossa aliança. No interior do Estado, há uma manifestação espontânea de apoio a candidatura do governador Marconi. Mas se eventualmente ele tomar essa decisão de não ser candidato, eu não teria dificuldade nenhuma nesse sentido. Esses anos junto com o governador foram importantes do ponto de vista da noção de gestão e da administração, do tamanho da máquina pública da importância de terminadas posições do governo do Estado. Hoje eu conheço muito bem o governo do Estado e se necessário fosse eu não teria problema nenhum sobre essa questão. Então eu acho que o estado de Goiás está no avançar e eu acho que em mais um mandato do governador consolidaria esse projeto do Tempo Novo. Aí sim, em 2018, nós buscaríamos o próximo passo para um projeto que nós estabeleceríamos com as forças políticas da base para chegar a esse momento.

A não oficialização do nome do Marconi chega a consternar alguns prefeitos do interior?
Todas as lideranças políticas da base tem uma visão clara do processo. Todos nós sabemos da posição do governador Marconi Perillo. Esse chamamento existe e é visível em todos os municípios do Estado de Goiás. Não há preocupação em relação a essa questão, porque como em relação a minha sensibilidade, os políticos, como os da base política, eles tem essa mesma sensibilidade, que é a que o governador Marconi acabará por aceitar esse desafio e vai se convencer da importância e da quantidade desse projeto sobre sua liderança. Eu não vejo nenhum transtorno, nenhuma inquietação na base em relação a essa questão.

Mas nós vemos os deputados falando que o governador tem que se definir, assumir o mais rápido possível se é candidato e a impressão é que, às vezes, há a pressão por parte de alguns.
Existe uma passagem na Bíblia que diz o seguinte: “Há tempo de semear e há tempo de colher”. E assim que a vida é, acredito que o governador Marconi sabe muito bem que há tempo para tudo na vida. Os diversos parlamentares e outros políticos obviamente pressionam o governador que entende a importância do seu papel, mas isso é colocado de uma forma muito natural no processo político eleitoral. Nós sabemos cada um da importância de cada segmento, de cada partido, desse projeto político. E a figura do governador, sem dúvida nenhuma, é a figura que representa esse projeto e esses ideais que foram conhecidos como Tempo Novo. Então como tal, ele tem a responsabilidade de carregar nas suas costas o ônus da liderança. A liderança impõe determinados ônus e um deles é saber justamente convergir com essas pressões da base, que são pressões legítimas e naturais.

Qual deve ser o mote para convencer o eleitor a votar mais uma vez no governador?
Eu sempre tenho dito que o passado obviamente é referência, mas ele não pode ser a exclusividade das propostas. As propostas, as ideias, o conteúdo, deve se apresentar a sociedade com perspectiva de futuro. O cidadão vota sabendo reconhecer aquilo que foi feito, até porque é um parâmetro de referência, mas com os olhos voltados para o futuro. O desafio nosso é justamente apresentar a sociedade quais serão os próximos passos desse projeto. Parte disso está sendo estabelecido nos nossos próximos programas, tanto o PP como o PSDB que estão indo ao ar nesse momento. Nós estamos mostrando o número de realizações de diversas áreas da gestão pública, estamos assegurando que queremos dar continuidade a esse projeto, estabelecer e consolidar diversas políticas públicas e garantir esse momento singular na história de Goiás. Do ponto de vista da logística, nós estamos preparando Goiás para ter condição de competitividade em relação aos demais estados da Federação, com isso tendo um salto no desenvolvimento econômico e consequentemente no desenvolvimento social. Por causa de políticas públicas que levaram a esse momento, nós queremos cada vez mais seja referência nacional, não como no passado que era apenas um estado agrário, periférico. Hoje nós somos um estado moderno, que quer continuar avançar. Nós vamos trabalhar também com uma questão, que é um problema nacional e que o governo precisa dar encaminhamento, que é a questão da desoneração tributária. É claro que essa é uma questão muito mais complexa no âmbito federal, pois uma grande carga tributária se concentra na união, mas nós temos tributos de natureza estadual onde o governo do estado tem a competência de governar sobre ele. Nós já estamos iniciando um processo de diminuição dessa carga tributária, já o fizemos para várias cadeias produtivas, já o fizemos para equilibrar o desenvolvimento regional. Outro desafio nosso é consolidar o Estado de Goiás como importante centro de desenvolvimento e de conhecimento. Nós já temos aqui alguns pontos importantes, nós temos o Parque Tecnológico sendo embrionário aqui na região de Anápolis, nós já temos a UEG que funciona bem, a FAPEG começou um projeto de reestruturação da área de pesquisa no estado de Goiás, nós precisamos alavancar esse processo para dar outra roupagem. Nós tivemos uma política, que foi muito importante, de fazer transferência de renda para a sociedade. Nós tivemos um programa de qualificação profissional, que foi o Bolsa Futuro, que é referência nacional. Nós fizemos a primeira parte, que foi a base, e agora nós vamos para um novo passo. Esse é um desafio importantíssimo que nós temos que propor ao Estado de Goiás.

O programa de rádio e TV do PP foi recém contestado pelo procurador Marcello Wolff que acusou o programa de estar fazendo propaganda extemporânea para o governador. Como o sr. recebeu essa decisão?
Eu respeito a posição do Ministério Público, mas entendo que é legítimo o partido mostrar suas realizações enquanto participante de governo. Essa matéria já é consolidada pelo TSE, mas é claro que eu respeito o poder judiciário e deixo essa questão julgar a cargo do poder judiciário. Quando nós fizemos o programa foi com a intenção de mostrar que o PP participa de um governo realizador, prestando contas a sociedade sobre essa realização. Mas a interpretação cabe ao poder judiciário e eu deixo ao poder judiciário essa atribuição.

Como é que fica a estrutura da Região Nordeste? Tem um plano de melhoria? Como é que esta sendo feito?
Se você observar nesses últimos três anos, nós mudamos fundamentalmente a estrutura de logística, seja rodoviária, saneamento básico e econômica na região nordeste. Nós recuperamos todas as estradas que eram pavimentadas. Estamos construindo a estrada de Divinópolis até Monte Alegre. Já concluímos e entregamos a estrada de Posse a Iaciara. Nos já concluímos e entregamos à estrada de Iaciara a Nova Roma. Estamos licitando agora a estrada de São Domingos a cidade de Iaciara. Estamos fazendo a estrada que liga Alto Paraíso a Colinas do Sul, interligando os eixos do norte com o nordeste. Ou seja, nos preparamos a infraestrutura rodoviária da região. Cidades importante nessa região, como Campos Belos, nós estamos investindo agora R$ 55 milhões no complexo de água daquela região. Posse já foi universalizada, tanto em água quanto em esgoto. Alvorada do Norte e outras tantas cidades da região já se observa esse beneficio que era impensável há algum tempo. A UEG está centrada em Posse e em Campos Belos; o Bolsa Futuro, da mesma forma, já qualifica mão de obra naquela região; programa habitacional muito forte sendo feito naquela região. Ou seja, a infraestrutura e logística daquelas cidades já estão sendo resolvidas neste mandato. Na questão energética, quando eu estava na Celg, nós fizemos um volume expressivo de Luz para Todos naquela região. Quando você faz referencia a logística energética esse é um problema muito sério que não afeta só o estado de Goiás. A crise energética hoje é nacional, fruto de daquela política de modicidade tarifária que foi implementada cerca de dois atrás pela presidência da República. Uma política equivocada sobre todos os aspectos. Que acabou por provocar um problema muito sério para todo o setor elétrico, comprometendo, inclusive o setor energético do país. A presidente Dilma contingenciou os aumentos da tarifa de energia como instrumento de controle da inflação e com isso acabou por represar por parte das concessionárias os investimentos do setor.

Mas aqui em Goiás a energia aumentou antes da diminuição…
Não. O aumento foi porque aqui em Goiás o preço ficou represado durante seis anos em função da inadimplência da Celg. Quando eu presidi a Celg, em 2011, fechei o acordo com a Eletrobrás e aí foi possível implementar a recomposição das tarifas.

Tem muito investimento que vem do governo federal. A oposição reclama que vocês apresentam o investimento, mas não falam que o investimento é do governo federal. Como que vocês veem isso?
A oposição vem perdendo o discurso há muito tempo. Em meados de 2011 e 2012 eles eram repetitivos. Falavam que o governo não fazia nada, isso está acabado aquilo esta acabado. O tempo foi passando, as obras foram aparecendo e o discurso foi acabando. Eles pararam de falar. Aí começaram a falar que estamos fazendo, mas estamos endividando o Estado. Aí vem o Tesouro Nacional e destaca que o Estado de Goiás é o líder nacional em diminuição de sua dívida. Nós captamos sete bilhões, mas pagamos R$ 10 bilhões da divida histórica do Estado, ou seja, fomos o que mais reduziu sua dívida dentre todos os Estados. Isso mostra eficiência no gasto. E esse é outro argumento completamente injusto, ninguém melhor que a imprensa para destacar isso.

Recentemente na área de saneamento nos fizemos um evento grandioso onde a Santiago apresentou R$ 4 bilhões de investimentos em diversas áreas e quem estava presente?
O ministro, à época Agnaldo Ribeiro, que é do meu partido PP falou muito bem e o governador agradeceu. Recentemente a presidente esteve aqui, no Teatro Rio Vermelho depois na cidade de Anápolis, e em todos esses eventos Marconi fez questão de agradecer a forma republicana como esta sendo tratado. É interessante destacar. A presidente tem sido republicana no sentido de não colocar obstáculo, mas ela não tem feito favor nenhum a Goiás. Se nós conseguimos captar todos esses recursos em todas essas áreas da gestão pública esse não é nenhum favor. O que nos fizemos foi o dever de casa. Nós fizemos um ajuste fiscal em 2011 para termos as condições de lançar mãos desses recursos dos quais o Estado irá pagar. Portanto o discurso da oposição vai se perdendo. E esse é mais um discurso que vai se perder ao longo do tempo.

O PP, partido do sr., vai apoiar a presidente Dilma e aqui o governador vai apoiar o candidato do partido dele, o senador Aécio Neves. Como fica essa questão?
Na verdade, o PP esta em discussão interna como todos os partidos estão. Nós e outros diretórios defendemos aliança com senador Aécio Neves para presidência da República. Me parece que essa não é uma visão majoritária aqui no partido, especialmente em função da posição dos diretórios das regiões Norte e Nordeste, que se posicionam com tendência de alinhamento a presidente Dilma. É claro que essa decisão será tomada na convenção e os debates irão existir. Nós vamos saber discuti-las internamente. Vamos respeitar a decisão, mas já há um consenso no partido. Seja qual for a posição que o partido for tomar, não há vinculação em relação à posição dos diretórios regionais.

Aqueles que decidirem apoiar a presidente Dilma terão suas decisões respeitadas, da mesma maneira quem desejar apoiar Aécio Neves.

Com relação ao DEM e ao deputado Ronaldo Caiado. Vocês esperam o apoio dele para a eleição do governador Marconi?
Essa é uma questão que eu não tenho o que me manifestar com relação a ela. Se o Democratas quiser se aliar em torno do ideal do Tempo Novo, em torno da ideia, nós estamos com as portas abertas para o diálogo com todas as forças partidárias. Agora nós já estamos com a posição tomada. Com relação à composição e eu penso que essa decisão cabe ao Democratas. Agora no ponto de vista de relacionamento nos temos relação muito forte com muitas lideranças Democratas que já estão alinhados com o projeto Tempo Novo. Nós esperamos que essa posição tomada pelo Democratas.

Foi julgado o termo de impugnação do mandato do sr., pedido pelo DEM, e o sr. ganhou. Como analisa o processo?
Na verdade, eles entendiam que eu deveria perder o mandato em função da saída do Democratas. Essa foi uma posição judicial e eu respeito, mesmo porque eu sou advogado, acho que a decisão foi correta. Aqueles que se veem prejudicados tem o direito de lançar mão do judiciário e assim foi feito. Nós apresentamos nossa defesa e o Judiciário se manifestou.

O panorama político agora com essa nova indefinição dentro do PMDB. Como é que base recebeu isso? Fortalece o projeto de a base essa desunião dentro do PMDB?
Eu acho que é irrelevante para base. Mesmo porque nos não temos que escolher adversários. Nós temos que estar prontos para o debate e é isso que nos estamos fazendo. Procurando fazer o nosso papel de gestor público tanto o governador Marconi quando eu e a equipe de governo, preparar o nosso projeto de governo e já estamos fazendo isso. O PP já tem um projeto muito grande e vai trazer ao governador lá na cidade de Rio Verde. Nós vamos trazer uma proposta de governo de vários setores da gestão pública para os próximos quatro anos. Apresentando à sociedade as nossas ideias. O fato é que nos estamos prontos para o debate.

Vemos hoje um debate entre a centro-esquerda, principalmente com o PT, e a o centro-direito com o DEM e o PP também se encaixa nesse aspecto ideológico. Hoje, como o sr. vê esse embate?
Minha posição é muita clara. Eu venho para o PP justamente pela similaridade ideológica. Eu, por diversas vezes já tive a oportunidade de falar, inclusive já escrevi texto sobre isso. Sobre o meu posicionamento ideológico. Aquilo que historicamente foi denominado de direita. Sempre defendi posições conservadoras do ponto de vista comportamental e liberal e do ponto de vista econômico. Eu acho que o Estado ele deve se ater as suas atividades fins, ele não pode ser tutor da vida das pessoas, ele tem que ser um indutor de oportunidades de desenvolvimento, fazer com que a economia gire, gere riqueza, gere renda para toda a sociedade, melhore a vida. O papel que eu defendo do Estado é esse papel clássico. Penso que esse debate não deve nem permear muito o debate nacional e nem estadual hoje.

 

Marcley Matos

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