José Éliton destaca necessidade de debater investimento federal na Segurança

Ocorrem em Goiânia até sexta-feira encontros envolvendo secretários de Segurança Pública de todo o Brasil. Temas da área estão sendo debatidos durante o 4º Encontro do Pacto Integrador de Segurança Pública Interestadual e a 64ª Reunião do Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública (Consesp). A abertura solene das atividades está programada para esta quinta-feira e contará com importantes presenças, como: a da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, do ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes e do governador de Goiás, Marconi Perillo.

Acompanhe a reportagem em vídeo

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Um dos temas a serem debatidos em Goiânia é a necessidade de maior investimento do Governo Federal na área da Segurança Pública. É constante a reclamação das autoridades goianas neste quesito.

“Esse é um tema que será colocado na pauta. Ao abrir o evento eu já haverei de destacar esta necessidade e ecoarei as vozes de todos os secretários que externam a mesma preocupação. O governador Marconi Perillo tem constantemente colocado este assunto”, explicou o vice-governador de Goiás e secretário de Segurança Pública, José Éliton Júnior.

Um dos objetivos é avaliar pontos da carta construída em agosto por secretários de segurança pública em Bonito (MS) em que foi firmado um pacto de segurança entre estados que compõem o Fórum Brasil Central. A ideia é verificar o que já foi colocado em prática e expandir as ações para outras regiões.

“Grande parte do que já foi estabelecido será apresentado para o ministro da Justiça que fará a apresentação do Plano Nacional de Segurança Pública. Vamos lançar uma campanha nacional em relação as medidas que entendemos que sejam fundamentais para a Segurança Pública, destacou o vice-governador.

O secretário de Segurança Pública de Alagoas, coronel Lima Júnior, afirmou que um ponto importante para ser discutido é a possibilidade da criação do Ministério da Segurança Pública. Ele ressalta que a estrutura poderia ajudar numa política conjunta, mas ainda nas suas particularidades.

“Acredito que um Ministério da Segurança Pública seria um grande passo para aumentar a sensação de segurança e aumentar a paz social no país, até porque teria abrangência nacional, iria ser composto por pessoas técnicas para reduzir índices de violência em cada estado. Até porque você não resolve com uma receita nacional, pois cada estado tem sua particularidade”, informou.