O último dia do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na cúpula do G-20, em Roma, foi marcado por polêmica com a imprensa.
Jornalistas relataram que foram agredidos por seguranças da equipe que fazia escolta do chefe do Executivo brasileiro.
O presidente estava na janela da embaixada acenando para alguns apoiadores que o acompanhavam do lado de fora. Em seguida ele resolveu descer do prédio e ir ao encontro daquelas pessoas para cumprimentá-las.
Depois o chefe de estado decidiu dar uma volta pelas ruas próximas à embaixada e foi acompanhando pelos seguranças, apoiadores e jornalistas.
Teria sido no momento desse passeio, segundo os jornalistas, que teriam ocorrido as agressões. Uma jornalista do jornal Folha de S.Paulo foi empurrada pelos seguranças do local e uma produtora da Globonews foi hostilizada pelos participantes do ato.
Também um jornalista da TV Globo relatou ter recebido um soco no estômago. Os veículos que presenciaram o momento foram impedidos de gravar a agressão. O celular de um jornalista do UOL foi confiscado por um dos seguranças; o aparelho foi, depois, jogado na via.
Devido à confusão, o presidente resolveu abreviar o passeio, que durou cerca de dez minutos, assim Bolsonaro voltou à embaixada.
Os veículos de imprensa emitiram notas repudiando as agressões que os profissionais sofreram e, alguns, acusaram o presidente de permitir essa truculência contra a imprensa.