O jornalista Eliakim Araújo, de 75 anos, morreu ontem (17), no Hospital Fort Lauderdale, nos Estados Unidos. Ele estava internado para tratar um câncer no pâncreas, diagnosticado há cerca de um mês. O jornalista e apresentador é casado com a também jornalista Leila Cordeiro. Os dois moravam na Flórida. No hospital, chegou a se submeter a tratamento de quimioterapia, mas não resistiu à doença.
Natural de Guaxupé (MG), o jornalista ingressou na televisão em 1983, na TV Globo, onde conheceu a mulher e chegou a assumir a bancada do Jornal Nacional. Sua carreira começou em 1º de junho de 1961, com 20 anos e estudando direito, quando foi contratado como redator da Rádio Continental do Rio. Foi nessa condição, que noticiou a renúncia do presidente Jânio Quadros, em agosto de 1961. Ainda no início da década de 60, transferiu-se para a Rádio Jornal do Brasil, onde permaneceu por cerca de duas décadas.
Na TV Globo, onde tornou-se nacionalmente conhecido, participou de várias coberturas jornalísticas, como a eleição de Tancredos Neves à Presidência da República. Em 1989, transferiu-se, junto com a mulher, para a extinta Rede Manchete, onde passou a apresentar o principal jornal da emissora. Em 1992, chegou a trabalhar, ainda com a mulher, na apresentação dos telejornais do SBT. O casal também trabalhou na Rede Record, ainda em São paulo, onde apresentou por três anos o Câmera Record News.
Eliakim Araújo morava, desde 1997, com a família em Fort Lauderdale, onde apresentava ainda com a mulher o Conexão América. Antes, chegaram a ancorar no canal CBS Telenotícias, que transmitia em português.