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Categorias: Entretenimento
| Em 7 anos atrás

Jojo Todynho diz ser ‘mulher do poder’ em novo clipe

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Após estourar com “Que Tiro Foi Esse?”, Jojo Todynho se prepara para repetir o sucesso em “Vou Com Tudo”, clipe que lança nesta sexta (20).

Em reunião com a imprensa na última quarta-feira (18) para apresentar o clipe, a funkeira falou sobre a carreira e comemorou a assinatura do contrato com a Universal Music.

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“Ar-tis-ta”, Jojo tirava onda, ao passar os olhos pelas páginas do contrato. No novo clipe, Jojo é traída por uma falsa amiga, que se infiltra em sua festa e rouba suas coisas. Mas ela pega a traiçoeira no pulo, recupera os objetos roubados e encerra o clipe com seu novo bordão: “Não mexe nas minhas gavetas, vepê!”

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“Sou dona da porra toda, sou mulher do poder”, canta Jojo no novo hit, rodeada de homens de sunga. “Esse clipe tá uma perdição!”, se diverte.

Agora com o nome de Jojo Maronttinni, ela agradeceu a parceria da Universal e de seus maiores investidores: o irmão, o produtor Batatinha, e o pai, Paulo Sérgio.

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“Não sei de onde eu tirei Maronttinni. Fui eu que inventei, não conheço ninguém com esse nome”, se diverte. “Mas o Toddynho deveria me chamar para fazer ‘merchan’, eu amo Toddynho, tomo todo dia em casa. As mães me falam ‘meu filho pede para comprar Toddynho por sua causa'”, conta.

Gigolôs

Cheia de pérolas, a funkeira disparou, entre umas e outras, que adora andar nua em casa. “Em casa só fico pelada, bem ‘Lagoa Azul'”, brincou. E contou ainda que deu um toque no amigo Léo Santana: “Eu disse pra ele: ‘Léo, vamos parar de palmitar?'”.

Durante a entrevista coletiva, Jojo se confundiu e fez uma metáfora citando gigolôs, levando a plateia às gargalhadas. “A vida é um gigolô, às vezes sobe, às vezes desce”, filosofou, para depois confessar que não sabia o significado da palavra. “Não sei o que é gigolô, quis dizer um brinquedo”, se justificou, sendo corrigida para “ioiô”. “Ioiô, isso!”

Que tiro foi esse?

Acusada de apologia à violência pela música “Que Tiro Foi Esse?”, Jojo não teve papas na língua na hora de se explicar. “O ‘tiro’ é sobre a maquiagem que tá bafônica, o cabelo que tá bafônico. O povo burguesinho que tentou fazer polêmica, esse povo que veio de condomínio, não sabe nem o que é bala comendo, o que é ter a casa furada de bala, o que é ter que sair no meio do tiroteio pra trabalhar porque o patrão não entende que tá tendo tiroteio onde você mora. Quem entendeu, entendeu, eu estava falando da coreografia, da maquiagem”, dispara.

Apesar de o “tiro” da música não ter nada a ver com violência, Jojo, que morava em Bangu até pouco tempo atrás, já perdeu amigos para o crime e diz que precisou rever seus valores. “Tem muita família que alcovita as putarias. Minha família é daquelas que é a primeira a chamar a polícia pra você, porque não quer ver você estirado no chão. Um dia eu compreendi que meus verdadeiros amigos são minha família”, conta.

“Minha tia dizia: ‘paga suas contas direitinho porque pobre não tem credibilidade. A credibilidade do pobre é ter suas contas em dia. Ostenta o que é seu, não ande ostentando carro dos outros, as coisas dos outros’. Essa semana eu fui nas Casas Bahia comprar meu primeiro fogão, até chorei”, lembra Jojo.

E ainda sobrou espaço até para uma campanha por igualdade salarial: “Quando uma mulher diz para mim que se sente um lixo, eu falo: ‘você não tem noção do poder que você tem! Você é o alicerce da sua casa. As mulheres trabalham e ainda falta os salários serem iguais. Você que leva os filhos para a escola, vai pra fila de lotérica, vai pra mercado, o poder é todo seu!” (Folhapress) 

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