O ex-presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva está a todo o vapor nas articulações para as eleições em 2022. De acordo com o jornalista Kennedy Alencar, colunista do Uol, ele está articulando lançar governadores em estados estratégicos para o próximo pleito e por isso, pensa em colocar seu coringa, o ex-ministro da Educação e candidato pelo PT em 2018, Fernando Haddad no governo de São Paulo. O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) no Rio de Janeiro e Alexandre Kalil, do PSD, em Minas Gerais.
O objetivo de Lula é quebrar a barreira das esquerdas e abraçar partidos ligados ao centro e, quiçá, centro-direita. Freixo, por exemplo, está de saída do PSOL e deve ir para o PSB que deve se juntar ao PC do B e formar uma nova agremiação: o Socialistas. No Rio de Janeiro, subiriam no mesmo palanque, além de Freixo, o prefeito da capital, Eduardo Paes que está de saída do DEM rumando para o PSD. Quem faz o mesmo caminho e deve fazer coro a essa chapa é o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que já saiu da legenda democrata e deve anunciar nos próximos dias, filiação ao partido presidido por Gilberto Kassab.
O acordo com Kassab envolve o apoio político do PT em Minas Gerais. Lula quer ver o prefeito e ex-presidente do Atlético Mineiro comandando o executivo estadual. Com isso, o PSD gradativamente retiraria o apoio parcial que coloca em Jair Bolsonaro. Lula também tiraria um eventual apoio do PSD à Ciro Gomes, do PDT. O PSD que hoje flerta com o PSB, perderia dois importantes apoios.