O secretário da Indústria e Comércio, Joel Santana chegou nesta madrugada de uma viagem da China e em entrevista ao editor-chefe do Diário de Goiás, Altair Tavares deu detalhes sobre negociações com empresas de diversos segmentos, entre eles de tecnologia com foco em drones. “A indústria de drones da China ajuda na segurança e no combate a incêndios, apagando incêndios em prédios. Fomos conhecer essas novidades e trazer indústrias para o Estado”, afirmou.
A ideia é que esses drones, com capacidades de até 300 metros de altura e tecnologia de infravermelho, possam ser usados para resgatar vítimas e combater incêndios em prédios altos ou em áreas de difícil acesso, como florestas. “Com essa tecnologia, o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar e a Polícia Civil terão à disposição ferramentas avançadas para realizar operações de resgate e combate a incêndios de forma mais eficiente e segura”, afirmou Joel.
Segundo Joel, a inovação também permitirá uma resposta mais rápida e coordenada nas situações de urgência, com os profissionais podendo atuar de forma mais estratégica, sem a necessidade de se expor diretamente ao perigo. “Essa parceria abre novas possibilidades para a modernização do setor de segurança pública e salvamento, trazendo mais segurança e eficiência nas operações”.
“E essa foi uma visita técnica mas também com atividades de prospecção e protocolos na área da indústria e também já vamos escolher o fruto no mês de dezembro que estão vindo os empresários que nós visitamos para visitar as indústrias goianas. A gente precisa a gente precisa buscar o que tem de novo no mundo e o que tem de tecnologia para ajudar o Estado de Goiás”, explicou o secretário adiantando que as empresas previstas para desembarcar no Estado são do ramo de carregadores veiculares que visa a construção de uma fábrica em solo goiano:
Eles querem fazer uma fábrica aqui em Goiás para vender para o Brasil todo e toda a América do Sul.
Joel falou sobre o potencial goiano ao destacar que o Estado possuí terras raras. “Goiás, hoje é um dos Estados no mundo que tem mais jazidas de terras raras que fazem parte da descarbonização. O que é isso? São metais que fazem parte dos motores elétricos, são terras raras que fazem parte da bateria e a gente precisa verticalizar isso. Então essa minha missão pra China foi procurar que essas terras raras não saiam daqui, mas que sejam utilizadas no Brasil pra verticalizar e pra gerar receita pra nós goianos”, explicou.