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Categorias: Cidades
| Em 7 anos atrás

Joaquim de Castro: Órgão fiscalizador poderá uniformizar atuação dos Tribunais de Conta

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Em entrevista ao programa VIVA VOZ, o presidente do Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM-GO), conselheiro Joaquim de Castro, defendeu a importância da criação de um órgão exclusivamente para fiscalizar a atuação dos Tribunais de Contas de todo o país, a exemplo de como o Conselho Nacional de Justiça regulamenta o Judiciário.

“É mais na questão administrativa do Tribunal, para punição de conselheiro, para estabelecimento de metas e prazos para cumprir no julgamento das contas. Então, esse órgão que é defendido pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) justamente nesse sentido. Porque são 34 Tribunais de Contas que existem no país, e cada um tem uma forma de atuar. Se pretende com isso, além de disciplinar a ação do conselheiro, também uniformizar o procedimento para saber se o que está sendo feito em Goiás está sendo feito em São Paulo, na Bahia, enfim”, afirmou Joaquim de Castro.

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Segundo o presidente, cada TCM tem sua Lei Orgânica e seu regimento interno. Isso pode faz com que os procedimentos realizados em Goiás sejam diferentes dos realizados em outras unidades federativas. “A razão maior é justamente nesse sentido, fazer com que os Tribunais possam, cada vez mais, exercer sua missão, e que os Tribunais deixem de sofrer ingerências externas”, destacou.

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No entanto, Joaquim de Castro também argumenta que essa fiscalização poderia ser feita pelo CNJ, ao invés de criar um novo órgão, que demandará mais uma estrutura e novos servidores.

“Nós defendemos, inclusive tem projeto de lei tramitando na Câmara nesse sentido, de fazer com que os Tribunais de Contas e conselheiros, sua função de fiscalizar, seja feita pelo Conselho Nacional de Justiça. Porque não vai onerar, já está com a estrutura pronta. Criar mais uma estrutura para os TCM seria, nesse momento de crise, embora os que defendem a criação desse Conselho para os TCM defendem que os próprios servidores do TCU, que já se dispôs a abrir esse Conselho, fariam. Mas o CNJ começou com apenas 60 servidores, hoje está com 1,2 mil. Então, eu defendo que hoje fossemos fiscalizados pelo Conselho Nacional de Justiça, que estabeleceria para nós as metas e as obrigações de cada conselheiro”, concluiu.

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Veja a entrevista na íntegra:

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