Publicidade
Categorias: Brasil
| Em 8 anos atrás

JBS passa a pagar a pecuaristas apenas a prazo, e frigoríficos menores ganham força

Compartilhar

Publicidade

MAURO ZAFALON – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A JBS mudou o modelo de comercialização na compra de gado. A empresa comunicou aos pecuaristas de algumas regiões que não está mais fazendo pagamentos à vista pelo gado adquirido, mas apenas a prazo.

Publicidade

O produtor tinha a opção de vender a prazo ou à vista, mas, agora, só terá a primeira opção em regiões onde existem apenas unidades frigoríficas da JBS.

Publicidade

A comercialização de gado, quando feita a prazo, tem o pagamento em 30 dias.

A mudança de atitude da empresa vai levar mais pecuaristas para os pequenos e médios frigoríficos. E essa tendência deve ser intensificada se a Acrimat (Associação dos Criadores de Mato Grosso) conseguir ser atendida pelo governo do Estado em duas reivindicações dos pecuaristas.

Publicidade

Em uma delas, a Acrimat quer que o governo de Mato Grosso, principal produtor de carne bovina do país, adira ao Sisbi (Sistema de Inspeção de Produtos de Origem Animal).

O órgão padroniza e harmoniza os procedimentos de inspeção de produtos de origem animal para garantir a inocuidade e a segurança alimentar.

Luciano Vacari, diretor-executivo da Acrimat, diz que, com isso, as carnes com inspeções municipal, estadual ou federal poderiam ser comercializadas no país todo.

O objetivo dessa equiparação é elevar o padrão das inspeções municipais e estaduais às da esfera federal. Essa equiparação dos serviços nas três esferas abriria mais espaço para os pequenos e os médios frigoríficos, acrescenta. “É um fortalecimento da comercialização regional.”

Outro pedido da Acrimat para o governo é a isenção de ICMS (hoje em 7%) para a transferência de gado em pé do Estado para outras unidades da Federação.

A arroba de boi gordo foi negociada a R$ 136,4 nesta terça-feira (23), segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). Ao registrar esse patamar, a arroba perdeu 2% de valor no mês. (Folhapress)

Leia mais:

 

 

 

Publicidade