Após a chuva que caiu na última terça-feira (16) que causou alívio, mas também transtornos, entre eles, na Avenida Atílio Correia Lima, na Cidade Jardim, em Goiânia, a prefeitura da capital decidiu cortar os pés de jamelões plantados em avenidas de grande movimento da cidade. Em toda a capital, existem 30 mil pés de jamelões.
Na Cidade Jardim, foi grande a quantidade de acidentes. Os jamelões que caem das árvores deixaram o asfalto escorregadio. Motociclistas caíram, condutores de automóveis derrapavam a todo instante. O episódio foi determinante para que a prefeitura pudesse iniciar o corte por toda a cidade.
Trabalho semelhante foi realizado na Avenida T-63 no Parque Anhanguera. Neste local, antes de cortar as árvores, outras foram plantadas, como determina o Plano Municipal de Arborização, no caso de retirada de plantas sadias em vias públicas.
“A nossa equipe está fazendo uma análise cautelosa em cada árvore. Alguns estão necrosadas, serão retiradas e plantadas outras árvores. Estamos fazendo estudos de impacto ambiental, para dar retorno à sociedade o mais rápido possível. Na avenida lá na Cidade Jardim, já estamos fazendo o replantio. Você prefere deixar morrer pessoas ou resolver o problema?”, argumentou o presidente da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), Rodrigo Melo.
Já o presidente da Comurg, Edilberto Dias, informou que os locais em que a Amma determinar será feito o corte dos pés de jamelões.
“A Comurg obedece o que a Amma diz. Nosso posicionamento é de fazer a retirada em locais perigosos, que acontecem acidentes. Goiânia tem 30 mil jamelões e substituímos apenas 150. Essas árvores tem causado acidentes. Nossa meta é salvar vidas. Vamos plantar mudas grandes. A espécie escolhida é o Ipê. Manter uma árvore que causa acidentes é insustentável”, destacou Edilberto Dias.
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