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Categorias: Notícias do Estado
| Em 10 anos atrás

Já internado, Youssef fará tomografia e outros exames

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Brasília – O doleiro Alberto Youssef foi internado no Hospital Santa Cruz, em Curitiba, neste sábado (29). Ele apresentou febre e dores abdominais e o atendimento médico na superintendência da PF do Paraná, onde está preso, não conseguiu reverter a situação. A informação foi confirmado ao Estado pelo advogado do doleiro, o criminalista Figueiredo Basto. O advogado disse que seu cliente chegou a desmaiar na carceragem.

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Conforme pessoas que acompanham a internação do doleiro, ao chegar ao hospital ele já não apresentava mais febre e as dores abdominais diminuíram. Mesmo assim, será submetido a uma tomografia e outros exames. A expectativa é que ele pode voltar à superintendência da PF amanhã (30), se esse quadro se mantiver. No hospital o doleiro disse aos médicos que estava com sono e gostaria de dormir.

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“Evidentemente o risco de morte não deixa de existir. Ele tem coronariopatia grave”, disse. Delator do esquema de corrupção na Petrobras, segundo o advogado, Youssef já concluiu seus depoimentos, mas a colaboração ainda não foi homologada pelo juiz Sérgio Moro.

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Youssef tem problemas de coração, mas o estresse é que teria agravado sua saúde. Desde a prisão, ele emagreceu 16 quilos. Uma fisioterapeuta foi autorizada a atendê-lo na superintendência da PF três vezes por semana. Esta é a quarta vez que o doleiro é internado desde que foi preso em março pela Operação Lava Jato, acusado de ter lavado dinheiro desviado da petroleira.

Em outubro, na véspera da eleição presidencial, a pressão dele teria baixado, segundo investigadores, a seis por três. Na ocasião, Youssef foi internado e boatos se espalharam na internet de que ele havia morrido por envenenamento. Em nota assinada pela Polícia Federal, e não pelo hospital, informou-se que ele teve “uma forte queda de pressão arterial causada por uso de medicação no tratamento de doença cardíaca crônica”. Youssef é um dos principais delatores do esquema na Petrobras. Ele contou que os contratos de empreiteiras eram superfaturados para abastecer partidos aliados: PP, PT e PMDB.

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