Ivanka Trump foi vaiada pela plateia nesta terça-feira (25) em uma conferência sobre mulheres em Berlim ao lado da chanceler alemã, Angela Merkel, e da diretora do FMI, Christine Lagarde.
No evento, organizado pelo G20 (grupo das 20 maiores economias do planeta), ela defendeu seu pai, o presidente Donald Trump, de acusações de misoginia e afirmou que ele “atribui grande importância ao potencial das mulheres”.
“Eu cresci em uma casa em que não havia barreiras para o que eu poderia alcançar”, disse a filha do magnata nova-iorquino. “Não havia diferenças entre eu e meus irmãos e acredito que vocês viram isso nele enquanto líder empresarial e vocês definitivamente verão isso nele enquanto presidente.”
Durante a campanha eleitoral no ano passado, foi vazado um vídeo de 2005 em que Trump faz comentários considerados ofensivos às mulheres. Depois disso, várias mulheres o acusaram de assédio sexual.
Ivanka, 35, também disse que está tentando definir seu papel enquanto assessora da Casa Branca, cargo para o qual foi indicada recentemente. “Ainda não estou familiarizada com esse papel, que é novo para mim, ainda nem se completaram 100 dias de governo”, argumentou, dizendo que buscará “empoderar mulheres na economia” nos EUA e ao redor do mundo.
A empresária tem crescente influência sobre seu o governo de seu pai. A indicação dela para um cargo não remunerado na Casa Branca, incomum para familiares de presidentes, foi recebida com críticas por indicar possíveis conflitos de interesses entre a administração Trump e os negócios da família.
No Twitter, o presidente Trump disse estar “orgulhoso” da filha por “sua liderança em temas importantes”.
Também em Berlin, Ivanka visitou o Memorial do Holocausto, onde caminhou entre os blocos de concreto erguidos em homenagem aos judeus assassinados pela Alemanha Nazista.
Agentes de segurança mantinham distante da filha do presidente americano uma multidão que a acompanhava tirando fotos.
Ivanka se converteu ao judaísmo para se casar com judeu ortodoxo Jared Kushner, pai de seus três filhos. (Folhapress)