Preso em 21 de setembro em Fortaleza pela Polícia Civil de Goiás, o traficante Iterley Martins de Souza, também conhecido como Magrelo, continua preso. De acordo com o delegado que fez apresentação do homem à imprensa, Alécio Moreira, as investigações referentes a tráfico de drogas em Goiás continuam em andamento.
“Não há nada que eu possa informar agora. Ainda estamos investigando Iterley em relação ao tráfico de drogas em Goiás. Ele continua preso e já tem condenação de mais 50 anos, sem contar os inquéritos referentes a novas investigações”, explicou Alécio ao Diário de Goiás.
Na apresentação do traficante à imprensa, no dia 23 de setembro, o delegado afirmou, em coletiva, que Iterley comandava uma das maiores quadrilhas de tráfico de drogas na Região Oeste de Goiânia.
Iterley foi encontrado pela Polícia Civil goiana por meio de um conhecido. Segundo informações, através de monitoramento desse indivíduo, foi possível localizar o traficante em Fortaleza.
O Diário de Goiás também tentou entrar em contato com a responsável pelos inquéritos relacionados aos crimes de homicídio, Miriam Aparecida Oliveira, da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios, mas a delegada disse que não pode passar nenhuma informação.
“As investigações ainda estão em andamento. Quando tiver algum inquérito concluído, a gente vai informar”, afirmou a delegada.
O caso
De acordo com o jornal O Popular (para assinantes), Iterley teria começado a usar e traficar drogas ainda quando era adolescente, no setor Novo Horizonte, em Goiânia. Com o tempo, Iterley e Marcelo Gomes de Oliveira, conhecido como Zói Verde, se aproximaram.
Ainda segundo o jornal, Zói Verde e Iterley se uniram e dominaram o tráfico de drogas na região Sudoeste da capital por anos. Em consequência da disputa do tráfico, a esposa de Iterley caiu em uma emboscada e ficou tetraplégica.
Como vingança, Iterley teria assassinado um homem a tiros – Stefânio Marques da Silva – na Praça Cívica, no ano de 2008. Outra pessoa também foi morta e duas ficaram feridas. Pouco tempo depois, o irmão adotivo do traficante e a esposa foram executados em Nova Fátima, distrito de Hidrolândia.
Em 2008, Iterley e Marcelo Zói Verde foram presos, mas conseguiram sair com alvará de soltura. Depois do acontecido, os dois romperam os “negócios” por Marcelo não concordar na atitude de Iterley em matar os “inimigos”. Em 2014, Zói Verde foi preso novamente, mas foi solto. Antes de ser decretada novamente a prisão, Marcelo conseguiu fugir.