O secretário de Governo, Jovair Arantes (Republicanos) rebate em entrevista exclusiva ao Diário de Goiás concedida nesta sexta-feira (17/03) que houve interferências e muito menos derrota do Paço Municipal para tentar barrar a composição da CEI da Comurg, especialmente quando se tratava da presidência que acabou ficando com Ronilson Reis (PMD) e a relatoria que ficou com Thialu Guiotti (Avante).
Arantes considera que a composição da CEI terminou com uma “formação possível”. Disse também que a julgava “bem legal do ponto de vista dos participantes”. Rebateu a tese de derrota do Paço Municipal, afinal de contas, emplacou cinco vereadores da base entre os titulares. “Eles têm trabalhado junto com o prefeito Rogério Cruz”, salientou. Entre os titulares e suplentes, apenas dois estão na oposição e um se coloca como independente.
O ex-deputado federal prefere dizer que houve “ajuda” do Paço Municipal na formatação da CEI, dentro do ponto de vista “político” e no preâmbulo da formatação dos blocos. A partir disso, o Governo deixou nas mãos dos parlamentares fazerem suas devidas definições. Thialu Guiotti, por exemplo, foi escolha “unânime”, tanto do Paço como da Câmara.
“Ao depurar os sete que iriam para a Comissão, para a CEI, nós ouvimos deles quem tinha pretenção de ser relator e presidente e eles definiram imediatamente pelo Thialu Guiotti e nós entendemos que ele era muito qualificado e ele foi unanimidade entre todos os membros da CEI e desde o começo eles votaram nele desde o começo”, pontuou.
Por outro lado, uma possível interferência do Paço teria deixado Thialu chateado. Nos bastidores, falava-se em emplacar Henrique Alves em seu lugar. Jovair nega que tenha realizado tal movimentação. Inclusive, o ex-deputado federal atribui a “falta de comunicação” entre o vereador e a Prefeitura.
“O Thialu ficou chateado por pensar e entender após receber informação errada de alguém que não é do Paço dizendo que nós tinhamos interesse em outro relator. Hora nenhuma foi falado aqui no Paço. Hora nenhuma isso foi discutido e nem levado avante, se alguém levou isso avante foi um engano que teve no meu entendimento equivocou na sua informação talvez por falta de uma comunicação imediata entre o Paço e ele e isso já seria desfeito e não teria tido esse problema”, pontuou.
Jovair ainda destaca que esses problemas poderão ocorrer novamente, mas que tentará evitá-los. “Não vamos permitir que outras pessoas falem pelo Paço. Quem fala pelo Paço é o secretário de Governo e o prefeito, se o prefeito quiser falar evidentemente. O resto, não tem autorização para falar. Não tem autorização para discutir pelo Paço nem pela Câmara. Então, essa interlocução é feita pela Secretaria de Governo”, cravou.