Uma nova reunião foi realizada nesta quinta-feira (21) entre representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação em Goiás (Sintego), a secretária de Estado de Educação, Raquel Teixeira, e representantes do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO).
“Isso é provocação, isso não é proposta”, disse a presidente do Sintego, Bia de Lima, ao receber a proposta da secretária. De acordo com Bia, o Estado se propôs a pagar o reajuste nacional do piso salarial a partir de julho e os meses atrasados, referente a maio e junho, a partir de 2016.
“A proposta agora é pior do que antes de iniciarmos a greve. Eu disse a ela que nós fizemos a greve para pressionar e eles melhorarem as propostas, não piorar”, ressaltou. Questionada sobre a posição dos representantes do MP na reunião, a presidente comentou que eles também acharam a proposta “sem cabimento, muito ruim”.
Ainda de acordo com a presidente, a Raquel Teixeira se comprometeu ter uma nova conversa com o governador Marconi Perillo para que pudesse melhorar as propostas. Uma nova reunião foi marcada para a próxima segunda-feira (25) na sede da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte (Seduce). O horário ainda será definido.
Bia de Lima ainda informou ao Diário de Goiás que a adesão da categoria à greve em todo o Estado de Goiás cresce a cada dia, mas não na intensidade que o Sintego esperava. “Nós estamos engrossando mais, não está na dimensão que queríamos. Há pessoas ameaçando os companheiros de demissão e amedrontando a categoria de várias formas”.