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Categorias: Notícias do Estado
| Em 1 ano atrás

Ismael Alexandrino propõe aplicação do Revalida para ingresso ao Mais Médicos

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O deputado federal Ismael Alexandrino (PSD-GO) voltou a defender a aplicação do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida) aos profissionais que ingressarem no Mais Médicos. A proposta foi feita nesta terça-feira (23/05) durante audiência pública na comissão mista (Câmara e Senado) sobre a Medida Provisória 1165/23, que altera as regras do programa. 

“O Mais Médicos é importante. Ele evoluiu nas suas medidas. Mas nós temos algumas questões que precisam ser superadas para que não defendamos à população que mais precisa uma submedicina”, reforçou Ismael Alexandrino. O parlamentar se refere à necessidade de exigir que os profissionais brasileiros com diploma no exterior ou estrangeiros passem pelo mesmo “crivo” de formação que os profissionais habilitados no País. 

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As novas regras do Mais Médicos, programa que reforça a presença de profissionais em regiões desassistidas de serviços de atenção básica de saúde, estabelece como prioridade a contratação de profissionais formados no Brasil. Caso esse critério não seja contemplado, poderá ser contratado brasileiros formados lá fora e, por último, profissionais estrangeiros. 

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“Temos pontuado que no segundo e terceiro passo dessa gradação (para contratar) seja exigido uma comprovação mínima de habilitação no Brasil. E o que existe hoje é o Revalida”, defendeu o deputado federal em audiência no Senado que durou mais de duas horas. 

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Ismael reconheceu as queixas que existem poucos exames por ano, que o Revalida contempla somente o exercício médico e lembrou que esteve recentemente com o ministro da Educação, Camilo Santana, e propôs a realização de 12 avaliações por ano ou que o Revalida seja continuado. 

O deputado federal destacou os avanços importantes no programa, como as medidas de fixação que garantem ao profissional sair como especialista em Medicina de Família e Comunidade após atuar por dois anos no Mais Médicos ou com o título de mestrado após quatro anos. 

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“São medidas fundamentais e de evolução do programa. No entanto, essa questão da validação do diploma é pétrea. Não podemos abrir mão sob o risco de colocar a população vulnerável na mão de profissionais que não tenham o mínimo de comprovação de que esteja habilitado”, disse. 

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Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.