Prefeito esteve nesta sexta na frente de serviços (Foto: Samuel Straioto- Diário de Goiás)
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Em um ano de meio de administração, o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), não vem obtendo sucesso na aprovação de projetos na Câmara Municipal. É comum a rejeição ou arquivamento de matérias enviadas pelo Executivo e a derrubada de vetos. O prefeito reconhece que vem tendo dificuldade. Disse que não pretende abrir guerra, mas pede que os vereadores mudem de comportamento.
“Você tem visto que já um ano e quatro meses eu não tenho obtido sucesso na aprovação dos meus projetos na Câmara, mas eu não abri guerra com ninguém, devagarzinho eles vão entendendo que o comportamento a serviço do povo tem que ser diferente. Não é só votar o que agrada e deixar de votar o que desagrada, não, tanto o prefeito, quanto o vereador e as lideranças têm que entender uma realidade e buscar solução”, argumentou.
Iris explicou ao Diário de Goiás que é um homem amadurecido na política, prestes a completar 60 anos de quando foi eleito pela primeira vez, ocupando um cargo de vereador.
O prefeito foi questionado pela reportagem sobre recentes ações como abertura de Comissões Especiais de Inquérito, mais recentemente em áreas importantes como Saúde e Educação (em fase de instalação) e um pedido de impeachment.
Iris declarou que em parte se deve pelo fato de vereadores não fazerem parte da política e que compreende as ações tomadas pelos parlamentares.
“Olha eu sou um homem amadurecido na política. Estou aí a comemorar 60 anos de vida pública, no dia 3 de outubro, quando fui eleito pela primeira vez, como vereador de Goiânia e no segundo dia após a posse eu já era presidente da Câmara, de forma que eu já estou acostumado, quando vem uma legislatura constituída por pessoas que muitas vezes são distantes até da prática política, é natural e eu compreendo isso”, declarou.
Iris completou afirmando que espera uma mudança de comportamento na Câmara Municipal de Goiânia, em relação as propostas que foram enviadas pelo Executivo. Recentemente foi arquivado na Comissão de Constituição e Justiça e Redação (CCJ) projeto que promovia alterações no sistema previdenciário da prefeitura. O gestor destacou que não envia projetos para defender interesses escusos.
“De forma que eu estou absolutamente consciente que a Câmara Municipal vai mudar o seu comportamento em relação as propostas porque eu jamais encaminharei qualquer projeto para a Câmara para defender interesses escusos, para defender interesses pessoais, não! Tudo o que eu mandar para a Câmara tem um sentido e é a população, é a cidade, é a dignidade, é a honradez no trato da coisa pública”, finalizou.