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A Data Base dos funcionários da Prefeitura de Goiânia ainda não foi paga pelo Município. A Data Base trata-se da reposição das perdas inflacionárias referente aos últimos 12 meses. A correção deveria ter sido paga em maio, mas até o momento não houve uma sinalização concreta por parte do Executivo. Questionado sobre o assunto, o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB), não apontou um prazo específico.

Iris Rezende argumentou que assumiu a prefeitura com inúmeras dificuldades e que aos poucos tem procurado colocar as coisas em ordem para que depois consiga pagar o benefício aos servidores públicos.

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“Nós estamos aí observando com muita responsabilidade a questão financeira que o Brasil está vivendo. O governo federal está cambaleando, os governos estaduais com dificuldades e as prefeituras não se precisa dizer. Eu assumi a prefeitura com déficit de mais de R$ 600 milhões, com déficit mensal de R$ 31 milhões durante tanto tempo. Estou pensando em recuperar as finanças para depois conceder aos nossos trabalhadores os seus direitos. Veja que com toda esta dificuldade, nós já vencemos sete meses de administração e não atrasamos o pagamento dos nossos trabalhadores. Os funcionários da Saúde, quando assumi estavam em greve, porque não haviam recebido o mês anterior. De forma que as particularidades nós vamos esperar que a prefeitura tenha condições de cumprir com suas obrigações, com nossos servidores, pois sem eles a prefeitura não funciona e com o povo que está à espera de realizações”, afirmou.

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O vereador Elias Vaz (PSB) protocolou na última segunda-feira (7) no Ministério Público de Goiás complemento de representação que ele havia feito no dia 6 de junho, em que reclamou da falta do pagamento da data-base aos servidores municipais. Ele pediu que o Ministério Público investigasse a falta da correção inflacionária por parte do Executivo.

“O prefeito está cometendo ilegalidade ao não cumprir o que a constituição manda. A reposição salarial é uma garantia constitucional. Nós fizemos questionamentos a prefeitura e a Secretaria de Finanças entende que é direito dos trabalhadores, inclusive gastando em áreas menos prioritárias e aplicar na reposição da Data Base”, explicou.

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