Categorias: Política

Iris e Vanderlan protagonizam debate tenso, com críticas e provocações

O primeiro debate do segundo turno das eleições municipais de 2016 foi realizado nesta segunda-feira (17), pela Rádio Interativa FM. Os candidatos à Prefeitura de Goiânia Vanderlan Cardoso (PSB) e Iris Rezende (PMDB) questionaram um ao outro durante uma hora. Não houve intervenção de mediador nem perguntas de jornalistas, apenas perguntas de candidato para candidato. Com isso, o clima acabou ficando um pouco tenso, visto que vez ou outra um candidato criticava ou provocava o outro, sempre com referência às administrações passadas de cada um.

Veja vídeo:

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A primeira pergunta foi feita por Iris Rezende, referente à saúde. “Vamos sair dos atuais 40% do programa da Saúde da Família, no primeiro ano, e elevar para 80%. Até o final do mandato, sendo eleito, chegaremos a 100%. […] Esses 40%, se não me engano, foi da época em que o senhor administrou”, respondeu Vanderlan.

Em seguida, Vanderlan questionou Iris sobre a não implantação de regionais anteriormente, quando era prefeito, e agora querer reivindicar a ideia. “Isso não se instala em uma cidade da dimensão de Goiânia de uma noite para o dia. Estávamos já com os estudos praticamente prontos quando veio a decisão de deixar a administração para me candidatar ao governo, segundo vossa excelência fez o mesmo. Eu estou proclamando que essa lei, aprovada sob minha iniciativa, será executada, sendo eleito agora”, devolveu o peemedebista.

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Educação

Iris Rezende: Deixei 12 mil crianças matriculadas nos Cmeis. Hoje tem déficit de vagas. Qual o seu projeto para essa área da educação?

Vanderlan Cardoso: Quero fazer um alerta. As vagas que o senhor deixou foram nos Cmeis que foram passados do Estado para a Prefeitura, que se não me engano foram 36 Cmeis repassados. Mas nosso projeto nessa área, já que Cmeis são a solução a médio e longo prazo, temos alguns que estão prontos e outros que estão parados. Nosso projeto é terminar esses que estão parados e colocar os que estão prontos para fucionar. Paralelo a isso, que já existe aí, segundo os dados, cerca de 10 mil crianças necessitando dessas vagas, é fazer as parcerias com as entidades filantrópicas de imediato para que atenda essas crianças, já que é obrigação, um direito do cidadão, e os pais que tanto querem trabalhar e muitas vezes não têm com quem deixar o filho. Também temos um projeto que são os Cmeis em tempos de férias. Eles não vão fechar. Como implantamos em Senador Canedo, em 2005 ainda. Vamos voltar à resposta sobre as regionais. Nós fomos eleitos no mesmo ano. No primeiro ano eu implantei três regionais. Três anos o senhor demorou para mandar a lei, depois teve mais dois anos para implantar as regionais e não implantou. E a regional vem para diminuir custo, onde a população vai ter acesso a todos os serviços. Vai estar ali também à disposição a iluminação pública, Guarda Civil Metropolitana, coleta de lixo, máquinas que vão atender a região, estão mais próximos. Até os funcionários da própria regional vao estar lotados na própria região. Ou seja, mais qualidade de vida para o cidadão. 

Vanderlan Cardoso : O senhor não fez política de atração de empresa. Qual é o seu projeto efetivo para geração de emprego e renda para tirar Goiânia do caos nessa área?

Iris Rezende: Em primeiro lugar, quero esclarecer se o Estado passou Cmeis para a Prefeitura de Senador Canedo. Em Goiânia não tinha Cmei. Tudo foi construído por nós. Em segundo lugar, o candidato esquece que administrava uma cidade do tamanho de um bairro de Goiânia, que tem 400 bairros. É outra dimensão. Vossa excelência está muito estreita em suas avaliações. Agora, eu quero deixar aqui bem claro que quando administrei a cidade de Goiânia, essa cidade se tornou alegre, realizada, com todos os seus problemas praticamente solucionados. O nobre candidato tem que se lembrar também que fazem sete anos que eu deixei a prefeitura. Você tem que voltar naquela data que você deixou a Prefeitura de Senador Canedo para ser candidato a governador e eu também, a situação que estava Goiânia naquela época e como está hoje, de forma que Goiânia me conhece, sabe das minhas ações, eu nunca assumi o poder para deixar as coisas aconteceram, eu faço com que elas aconteçam. Será dessa maneira que vamos administrar Goiânia. Goiânia tem muitas realidades e não foi estruturada e pensada para ser um polo industrial, foi pensava para ser a capital do Estado, uma cidade administrativa, que abriga aqui o governo federal, estadual, todos os órgãos públicos. Quem criou os distritos agroindustriais no Estado, o fomentar, foi eu. Eu não quis criar distrito agroindustrial em Goiânia porque sua vocação é outra. Mas Goiânia se desenvolve a cada dia.

 

Recursos

Vanderlan Cardoso: O senhor se sente culpado de ter inviabilizado o governo do atual prefeito Paulo Garcia que declarou que o senhor deixou o rombo de quase R$ 300 milhões?

Iris Rezende: Tudo isso é conversa. Você sabe que o prefeito rompeu-se comigo. Deixei a prefeitura nas mãos dele com R$ 176 milhões em caixa, sem um centavo de dívida, sem um financiamento sequer. Tudo que fiz, a pavimentação de 134 bairros […], deixei a prefeitura sem dívida, sem nada. E o Estado que veio com essa ação agora em 2011, 2012, negociou com a Prefeitura quando eu era prefeito um débito. O Estado devia R$ 91 bilhões para a Prefeitura, ambos assinamos o acordo, o Estado chegou para pagar R$ 21 bilhões. Agora, devendo a prefeitura veio com essa ação na Justiça para protelar. Tudo isso é irresponsabilidade administrativa, o que nunca aceitei em minhas administrações. Não tenho uma administração mais clara, mais límpida, mais positiva do que a que eu deixei na prefeitura, isso as três vezes que fui governador […].

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Thais Dutra

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